Diário do Aventureiro
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O que pode vir de um assassino?

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Mensagem  Bento Quevedu Seg Jun 20, 2011 8:10 am

O que pode vir de um assassino? Captulo1t

Trilha sonora

Era um dia muito quente em Rachel, claro, isso era normal. Mas nos últimos tempos, a cidade estava bem mais cheia do que antes. Mercadores, Sacerdotes e Sumo Sacerdotes, o número de pessoas estava muito maior do que o normal.

Rachel não era o lugar calmo de antes, talvez até com o conhecer dos Guardiões de Freya, novos devotos começaram aparecer na cidade. O lugar chega a ficar pequeno com tanta gente.

Mas Bento não estava muito concentrado nisso, estava conversando com Zhed, ao andar pela cidade. Os dois conversavam das responsabilidades de um Sumo-Sacerdote. Bento pensava em se tornar um, mas não sabia quais seriam suas responsabilidades e como poderia se tornar um.

- Veja meu garoto, não é a coisa mais simples se tornar um Sumo-Sacerdote. São testes que vão muito além de sua imaginação. – Zhed observa Bento com atenção e pergunta- Bento! Você realmente estaria disposto a se tornar um Sumo-Sacerdote?

- Bem Zhed, como havia lhe dito, não tenho plena ciência das resposabilidades, no entanto, sim, estou disposto, tenho certeza que seria um nível bem diferente. – Bento respondia com um rosto que parecia estar tranqüilo, apesar de falar de algo que seria sua evolução, não parecia ser a pessoa mais entusiasmada.

- Bom, eu tenho meus contatos sabe Bento, e posso movimentar uns pauzinhos lá dentro. Posso fazer com que você se torne um Sumo-Sacerdote sem que tenha que passar por tantas provações, afinal, eu já lhe conheço de longa data não? – Zhed, continua a observar Bento, que mesmo com tal notícia, não explodiu em animação, apenas lhe deu um meio sorriso. – Para começar Bento, você deve se animar mais. Depois, evolua mais, eu acho que ainda falta um pouco de conhecimento para você. Estude principalmente à si mesmo, depois voltamos a conversar.

Bento concorda balançando a cabeça e se despede de Zhed. Os dois ficaram muito mais amigos e íntimos, após Bento descobrir seu passado. Zhed sempre teve orgulho, por ver que Bento não quis se vingar dos assassinos, no entanto sempre esteve preocupado, com o fato dele não ter mais a alegria em seus olhos, há muito, Bento vem andando com cabeça baixa, e os olhos muito pensativos.

O chapéu de John, ainda estava presente dos dias de Bento Quevedu. Ele carregava esse chapéu pensando em John.

Bento então resolve descansar um pouco, visto que logo começaria uma aventura com Yuuki, uma Super Aprendiz, que pediu a ajuda de Bento para caçar em Veins. Logo Bento se senta do lado de uma árvore perto da praça no centro de Rachel.

O clima estava quente, o cansaço fez com que Bento acabasse caindo em um cochilo, isso até que...

- CORRAM!!!

Bento despertou ao ouvir gritos e um enorme alvoroço, quando percebe muitos já estava correndo, e no chão haviam pessoas mortas, ou muito feridas, um Mercenário vinha correndo atrás deles.

Ainda sonolento, sem pensar muito, Bento pula em cima do Mercenário, e o derruba no chão imobilizando-o. Todos ficam surpresos, e o mercenário fica em apenas um minuto surpreso tanto quanto os que estava correndo.

Bento puxa o mercenário pelo chão junto com a ajuda de um Cavaleiro que acabara de chegar. O Cavaleiro e o Bento levam o mercenário a entrada do templo a pedido de Bento. Ele queria conversar com o mercenário. Por algum motivo ele decidiu falar com o assassino.

O Cavaleiro entra no templo, enquanto Bento fica observando o mercenário, onde ambos estavam confusos.

- Olá, érhh... Sou Bento. – Bento estava assustado e confuso, não sabia o que falar – Veja, eu só quero ajudar, não sei nem porque estou fazendo isso, mas, eu quero.

- Se for para dar sermão sobre matar, pode ir tirando o cavalinho da chuva, posso matar até mesmo você se continuar me enchendo. – Dizia o mercenário com raiva.

- Não quero lhe dar sermão. Afinal, o que você queria aqui? – Bento ainda não sabia o que falar, então, tentou interrogá-lo.

- Vai me prender “Guarda Sacerdote”? – Dizia ironicamente o mercenário- Mas bem, eu preciso me sustentar não? Não vejo outra coisa melhor que matar.

- Bom, estamos com tempo, outros Sacerdotes estão cuidando dos feridos que você fez lá em baixo. Diga-me, por que tanta violência em você? Por que virou um assassino? – Bento sentava-se a frente do mercenário ainda amarrado.

- Ah qual é!? Agora é hora de historinha é? – Mas por algum motivo, o mercenário tira essa sua capa de ignorante, e resolve contar um pouco sobre ele.

- Sou apenas um sobrevivente. Não tenho mais nada nem ninguém por mim. Quando eu era pequeno, eu vi minha família morrer um a um. Isso é irônico, mas foi um mercenário que matou minha família. Ele quase me mata também, por sorte eu tive a idéia de jogar areia em seus olhos, o que o fez recuar enquanto eu corria para outro canto de Morroc.

- Sua família foi assassinada? – Bento dizia espantado, ao lembrar que seus pais também foram assassinados.

- Sim, eu corri para longe. Mas decidi para mim mesmo, que eu mataria esse cara. Por isso me transformei em um mercenário. Agora por que está com essa cara de babaca? Nunca viu um órfão? Vocês que tem família sempre se sentem superiores neh? – Dizia o mercenário se irritando novamente.

- Não, na verdade, eu também sou órfão – Bento dizia com um olhar longe, ele estava assustado, preocupado, nervoso, não sabia mais que sentimento tinha – meus pais também foram assassinados, mas eu não vi isso acontecer.

- Hmm, então, quer dizer, que nossas histórias são parecidas? Acho que você escolheu a classe errada para se vingar...hehe – Dizia o mercenário ironizando a situação, mas com um rosto um pouco mais sério.

- Vingança? Eu acho que nunca cheguei a pensar por sério por esse lado. – Bento parecia estar confuso, não parecia mais pensar ou raciocinar. Estava por conta do destino.

- Simples, me solte, e eu te ajudo, nunca é tarde para aprender a matar.

Nesse momento Bento resolve solta-lo mesmo, mas já não estava raciocinando direito, ele sabia que seria errado matar. Mas pensou consigo mesmo. “ – Se tantos matam, porque eu devo ser diferente? “. Bento era a pessoa mais confusa nesse momento.

- Muito bem Sacerdote, que tal começarmos a trabalhar? – Dizia o irônico mercenário, que também estava confuso ao ver um Sacerdote daquele jeito.



Pessoal, posto aqui o prímeiro capítulo dessa fic, pela semana irei postando mais capítulos, quem ler, comente, diga o que pensa, lembre-se, críticas são sempre construtivas... Wink

Abraços,

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O que pode vir de um assassino? Empty Re: O que pode vir de um assassino?

Mensagem  Bento Quevedu Dom Ago 07, 2011 12:37 pm

O que pode vir de um assassino? Captulo2

- Anda logo, o que está esperando? – Dizia o mercenário querendo ensinar Bento – Aliás, acho que com essas suas roupas não serão nada fácil de caçarmos. Tome pegue essa roupa de aprendiz que tenho comigo, depois vamos dar uma olhada no que poderemos fazer.

- Olhe, eu não sei como fazer isso – Dizia Bento quase como em transe –

- Não se preocupe. Veja, essa é uma adaga simples, tenha cuidado com ela, ela está bem afiada, tente não se cortar. É só mirar nos monstros e atacá-los. Bom você já é crescidinho, mas para começar, vamos tentar com o esgoto de Prontera, lá é um lugar fácil.

E assim os dois vão em direção do esgoto de Prontera.

Chegando a saída à esquerda de Prontera, eles encontram o guarda que dá acesso ao esgoto. O lugar estava tranqüilo, o Mercenário dizia que isso era ótimo, assim não muitos veriam o seu treinamento.

- Veja, aqui tem uns besouros, tente acertá-los com a adaga. Vá treinando, até que consiga acertá-los com facilidades. – Dizia o Mercenário tentando treinar Bento.

Assim, Bento começa a tentar usar uma adaga, ele não tinha costume de usar armas desse tipo, mas já havia se acostumado com combates, já havia em diversas vezes ajudado grupos de caça e treinamento.

Bento não teve dificuldade, já havia matado muitos besouros, o lugar também já era conhecido por Bento.

- Vejo que se deu bem com a adaga, vamos ao outro andar, lá tem mais coisas para que você possa treinar. – O Mercenário estava ansioso para mudar a cabeça de Bento.

E assim passa o dia, com Bento treinando com o Mercenário. Os dois resolvem ficar na estalagem de Prontera. Bento só não queria encontrar ninguém que já conhecesse lá dentro. Os dois entram sem nenhum problema.

- Você precisa dar um jeito nesse nome, ele é muito estranho, principalmente para um assassino.

- Ei, espera ai, eu estou treinando com você, não sou um assassino. Para começar, qual é o seu nome? – Dizia Bento agora um tanto intrigado com o acontecer dos fatos.

- Bem, é uma atitude esperada, não é bom vermos assassinos mongolóides mesmo não é...hehe. Mas enfim, sou Yamamoto-Sama, mas pode me chamar de Yamamoto, ou simplesmente Yan. Me colocaram esse nome quando eu estava na guilda dos gatunos, depois, devemos ir lá, para que você tenha o treinamento especializado. – O mercenário se explicava.

- Veja bem, não sou um assassino, não sei porque estou treinando com você...

- Diga, qual a sua história? – Yan cortava o interrogatório de Bento.

- Ah, depois que meus pais foram assassinados, eu fui adotado na Catedral de Prontera, lá me deram o nome de Bento Quevedu. Treinei e me criei lá, virei um Noviço e depois um Sacerdote. – Bento dizia encarando Yan enquanto ele arrumava sua cama.

- Interessante. Mas porque não escolheu vingança? Logo de imediato?

- Bem, eu só vim saber dos meus pais a pouco tempo atrás. Me ajudaram a esquecer o fato, principalmente Zhed. – Bento estava um pouco assustado, por não ter certeza do que estava fazendo.

- Sabe qual seria seu nome, caso seus pais não tivessem sido assassinados? Que carreira seguiria? – Yan dizia ao se deitar e ficar encarando o teto do quarto.

- Seria Ermian II. Provavelmente seria um Cavaleiro. Era o sonho do meu pai. – Bento dizia agora emocionado.

Já era noite, os barulhos se acalmaram, só se ouvia o barulho do vento ao lado de fora da estalagem.

Bento então se senta na cama e encara Yan. Sua mente estava muito confusa.

- Por que está me treinando? O que te fez querer treinar alguém, principalmente a mim? – Bento voltava a interrogá-lo.

- Não sei ao certo. Mas acho que sua história se assemelha a minha. O assassinato de seus pais, e ter ficado órfão. Na verdade, eu morava com meus avós, minha mãe me abandonou depois que meu pai a deixou. – Yan se explicava a Bento.

- Ainda estou confuso, acho que estou fazendo a coisa errada, e você também, deveria ter tomado um rumo diferente.

- Acha que eu deveria ter me tornado um Sacerdote também? Acho que minha personalidade não coincide com essa natureza. – Yan ironizava a proposta.

- Enfim, não vejo isso como o mais correto, no entanto, se quiser continuar assim, que seja, só não cruze meu caminho, nem mate ninguém, principalmente perto de mim...

- Não diga que vai cruzar sua bíblia com minha adaga? – Yan cortava Bento novamente com ironia em seu tom de voz.

- Não irei lutar conta você, mas nunca se sabe o que pode acontecer.

E assim Bento resolve ir embora e sai da estalagem.

Estava muito escuro, Bento não sabia ao certo onde poderia ir. Não queria ir à Catedral, resolveu andar pela cidade, quase inabitada. As noites em Prontera eram muito vazias.

Um vento forte soprava os cabelos de Bento. O clima era assustador, Bento não sabia o que fazer. Mas no final, resolve ir até uma taverna de Prontera, ainda estava aberta, e o dono da taverna já conhecia Bento.

- Hey Bento, o que faz perambulando as ruas a essa hora da noite? É perigoso andar sozinho a essa hora.

- Na verdade, hoje eu não tenho onde dormir. Gostaria de lhe pedir um favor. – Bento estava inexpressivo ainda.

- Pode dizer, você sabe que aqui você sempre será bem recebido. – Dizia o dono da taverna agora um pouco preocupado.

- Poderia passar só essa noite aqui? Logo pela manhã eu me viro.

- Claro, como poderia negar. Entre, saia desse vento. – O dono da taverna aceitou de boa vontade, mas resolveu não perguntar nada para Bento, já que percebia sua expressão. – Olhe, fique a vontade, vou deixá-lo aqui. Em troca lhe peço um favor, amanhã eu tenho que comprar algumas coisas. Poderia ficar com a chave da taverna e abri-la pela manhã? Só preciso que cuide da taverna por algumas horas. Poderia fazer isso por mim?

- Claro sem problema. Eu mantenho as portas abertas. – Bento aceitava a proposta.


A noite se passa e Bento acorda cedo. Logo abre as portas, e começa a limpar um pouco a taverna. Era cedo, mas o sol já brilhava forte.

Quando Bento estava arrumando as garrafas na taverna, ele alguns passos e logo se vira, e encontra Yan.

- Tem bons ouvidos, deveria ser mesmo um Mercenário. – Yan já se apresentava com sua ironia.

- E você deveria saber se tocar quando alguém não lhe quer como companhia. – Bento revidava com estupidez.

- O que pode vir de um assassino? 2885939842 Olhe, eu sei muito bem, como é não ter companhia, afinal, eu nunca tive companhia. Não estou aqui para lhe pedir companhia, mas não consegui dormir essa noite pensando... Como você consegue não pensar em vingança, quando fica sabendo da tragédia sobre seus pais? E mesmo quando pequeno nunca quis saber sobre eles? – Agora Yan falava sério. Não tinha mais a ironia em sua voz.

- Saber? O que pode vir de um assassino? 2885939842 – Bento estava mais surpreso do que nunca, não sabia como reagir – Basicamente, nunca imaginei que meus pais estivessem mortos, eu tinha esperança de encontrá-los vivos. E depois que descobri sobre eles, fiquei sabendo, que meu pai queria que eu fosse como ele, um guerreiro, não um assassino! – Bento colocou muita ironia na ultima frase.

- Ainda não consigo entender isso, no entanto, você está quase me fazendo pensar duas vezes. Não tenho outra habilidade senão um assassino, no entanto, me sinto mal agora ao fazer isso. – Yan agora se sentia mais confuso que Bento e não sabia se deveria continuar como um assassino.

- Simples, quer mudar? Use suas habilidades para se tonar um justiceiro... – Bento agora fazia uma proposta.
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Mensagem  Bento Quevedu Qua Ago 10, 2011 6:40 pm

O que pode vir de um assassino? Captulo3

O clima era tenso entre os dois. Yan encarava Bento.

- Olha cara, eu não sei como funciona esse lance de justiceiro ai não. E com o que eu vivo? – Yan tentava fugir da proposta.

- Do mesmo jeito que eu vivo, se esforce para conseguir as coisas. Quando digo justiceiro, é usar suas habilidades, para as más pessoas, aquelas que só querem os mal para os outros. – Bento indicava a maneira a se fazer

- Não sei, essa história é um tanto estranha para mim. Não entendo muito bem de ser “o mocinho da história”.

Quando Bento olha para fora, o dono da Taverna está chegando.

- Então você vai aprender agora. – Bento o arrastava para fora da Taverna enquanto o Dono da mesma apenas acenava para Bento.

Assim Bento o leva para dizer a Yan como deveria agir. Bento sabia de alguns Arruaceiros que estavam provocando muitas tristezas, uma delas, foi ferir um Sacerdote que Bento conheceu no Templo de Rachel


- Então você quer que eu mate esse Arruaceiro? – Indagava Yan para Bento.
- Só se você não ver outra alternativa, deixarei que você mesmo escolha a hora certa para decidir. Quero que vá “acertar as contas” com ele, caso consiga apenas na lábia, você terá se saído muito bem. Do contrário, se ele não se dobrar... – Bento deixou o resto suspenso.

- Ok, acho que entendi, onde vamos achar esse cara?

- Segundo meus contatos, ele estava freqüentando uma Taverna em Morroc. – Bento ainda conhecia pessoas que o ajudavam, principalmente da Cavalaria de Prontera, depois do que aconteceu com John.

E assim o dois vão em direção à Taverna de Morroc. A procura do Arruaceiro.

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O que pode vir de um assassino? Empty Re: O que pode vir de um assassino?

Mensagem  Bento Quevedu Qua Ago 10, 2011 6:41 pm

O que pode vir de um assassino? Captulo4

Morroc era a mesma cidade tumultuada pelos novos mercadores que chegavam a região. Morroc também não mudava jamais seus hábitos desérticos.

Na cidade havia seu povoado pobre, que de maioria não se alimentavam frequentemente, nem mesmos as crianças poderiam ter infância.

Esse clima sempre assustara Bento, pois foi na mesma cidade que havia perdido seu amigo John. Sempre que entrava na cidade Bento sentia um aperto no coração e colocava a mão em seu chapéu, que jamais o deixou após o incidente com John Cloud.

Ao entrarem na cidade, iam em direção da Taverna de Morroc, até que foram interrompidos por alguns arruaceiros querendo fazer bagunça na cidade, inclusive assaltando pessoas que passavam pela cidade.

Quando o arruaceiro que vinha a frente do bando, vem em direção de Yan para assaltá-lo e atacá-lo se preciso.

- Você disse que eu poderia escolher a hora certa de agir certo? – Yan dirige a palavra para Bento mas sem nem mesmo olhar para ele.

- Sim, mas somente... – Bento foi interrompido quando percebe que Yan já corria em direção dos Arruaceiros.

Yan, começou a travar uma batalha com todos os arruaceiros que vinham atormentando a cidade. O grupo tinha 6 arruaceiros, sendo um deles que comandava o bando.

Yan apenas jogou o líder do bando no chão e foi em direção dos outros. Com sua adaga, Yan golpeava todos os arruaceiros, deixando-os feridos no chão.

Bento apenas podia ficar observando sem reação. Não sabia como reagir, mas achou estranho que Yan tivesse apenas derrubado o líder, e ter atacado o restante do bando.

Enquanto Bento pensava, no que estava acontecendo Yan já voltava na direção do líder andando devagar, quase como que despreocupado, enquanto deixava todo o bando caído e ferido ao chão.

- Yan, o que você vai fazer? – Bento perguntou preocupado, quando Yan olha para Bento vem em sua direção para falar com Bento.

- Você disse que queria encontrar aquele arruaceiro não? – Com isso Bento apenas acenava que sim com a cabeça. – Pois então. Quem melhor para falar de um arruaceiro, do que um próprio arruaceiro?

Bento afirmava com a cabeça. Sabia que Yan tinha razão. Bento também gostou que ele não tivesse matado os arruaceiros.

Yan voltava em direção do líder do bando caído no chão um pouco atordoado ainda.

- Ora, ora. Parece que você e sua turma não seu divertiu bem hoje não é verdade? – A ironia dos Mercenários voltava a Yan.

- Não vá se gabando, de onde viemos muitos outros podem vir. Sabe, muitos gatunos preferem a vida de um arruaceiro a uma de Mercenário. – Dizia o líder do bando caído.

- Eu sei que muitos outros existem, por isso não matei seus homens e a você. – Tanto o líder quanto Bento ficaram surpresos com o modo que Yan havia falado. – Me dê as informações que preciso, e deixarei que saiam vivos daqui.

- Talvez minha vida valha alguma coisa. O que quer saber? – Indagava o arruaceiro sem a mínima vontade de colaborar.

- Serei direto. Quem atacou aquele Padreco... – Bento tosse disfarçadamente para Yan – Sacerdote de Rachel?

- Hahahahahaha – O Arruaceiro ria descontroladamente. Você vai querer matá-lo?

Yan enfurecido com tal resposta, apenas atirou uma faca envenenada em direção de suas costas, que acertou perfeitamente na garganta de um dos arruaceiros do bando que morreu na hora.

Isso fez com que todos se assustassem, inclusive o líder do bando.

- Melhor falar logo. Ainda posso matar alguns, inclusive você. – Yan dizia com um rosto muito sério. Até mesmo o homem mais corajoso, poderia tremer diante a face que Yan fazia.

- Tudo bem. Esse arruaceiro, é conhecido como “Gibbs”. Mas se quer um conselho. É melhor evitá-lo. Ele virou desordeiro há alguns dias. E posso lhe afirmar que ele está trabalhando duro para se manter forte.

- Não estou preocupado com isso, e dispenso qualquer conselho vindo de um hipócrita como você.

Nesse momento o líder consegue se levantar e tenta atacar Yan que já prevenido com sua adaga em mãos, reage, enfiando sua adaga no estomago do arruaceiro, que morre ali mesmo.

Bento ainda estava indignado, e encarava Yan que vinha em sua direção guardando suas adagas.

- Eu disse que sabia fazer meu trabalho. Viu, consegui informações, o nome do cara que queria picotar o padrec.... Sacerdote se chama Gibbs. – Dizia Yan satisfeito com seu feitio, com um meio sorriso em seu rosto.

- Sim, mas poderia perguntar onde encontrar esse cara antes de matá-lo não acha? – Bento indagava olhando com desprezo para os arruaceiros caídos e desacordados.

- ... – Yan fazia cara de bobo.


Assim resolveram então procurar uma nova maneira de encontrar o agora Desordeiro de nome Gibbs.

Continuavam andando por Morroc, agora poderiam ir a Taverna de Morroc. Já estavam próximos quando Bento diz a Yan:

- Tome cuidado lá dentro, nesses lugares há muitos brigões, tente se manter calmo.

- Pode deixar, já estou pegando o jeito... – Yan dava um meio sorriso, que já parecia ser uma marca de sua ironia.

Os dois então chegam na Taverna, onde encontram uma quantia considerável de gente bebendo.

Yan então se aproxima junto com Bento do Barman, que por sua vez logo já os atende.

- O que vão querer? – O Barman olhava meio desconfiado ao ver um Sacerdote lá dentro.

- Para mim um Sograt Tropical. Para o padreco ao meu lado um vinho. – Bento aceitou o vinho de boa vontade.

- Tudo bem, já trago o pedido de vocês. – O Barman saia a buscar as bebidas.

Enquanto isso Yan observava o lugar a procurar pela pessoa certa a falar sobre Gibbs. Bento percebeu que Yan procurava alguém para começar o interrogatório.

- Yan. – Bento chamava sua atenção.

- O quê? – Dizia distraído ainda olhando a Taverna.

- Acho que seria viável perguntar para o próprio Barman. Ele sabe de cada um que entra e sai deste lugar. Talvez ele conheça esse Gibbs, e saiba onde podemos encontrá-lo.

- Você deve ter razão – Dizia Yan em resposta a Bento – Ele provavelmente sabe muito sobre os arruaceiros, e consequentemente sobre os desordeiros.

Enquanto os dois pensavam em como perguntar, o Barman se aproxima trazendo as bebidas e lhes servindo em seguida.

- Aqui está senhores, bom proveito. – O Barman já ia dando as costas quando Yan o chama.

- Senhor, pode nos dizer uma coisa? – Indagava Yan.

- Claro, o que querem? – O Barman dizia com boa vontade.

- Conhece um ex arruaceiro, agora Desordeiro, conhecido por Gibbs? – Yan aguardava uma resposta, dando um bom gole em seu Sograt Tropical.

- Hmm, não gosto de ouvir esse nome. Mas sim, o conheço. Por que? – Dizia o Barman agora um tanto preocupado.

- Estamos querendo saber um pouco mais sobre ele, e onde o podemos encontrá-lo. – Yan se explicava.
- Entendo. – Aceitava o Barman – Bom. Pouco sei sobre ele. O que sei, é que como muitos outros, largou sua família, para viver do crime. Facilmente se tornou um desordeiro, pois já dominava muitas habilidades. Pena que sempre foi encrenqueiro.

- Continue por favor – Dizia Bento agora interessado em sua história.

- Enfim, ele já causou muitos problemas aqui e em muitos outros lugares. Creio que deva ter matado já muitas outras pessoas. Tanto por vingança ou a mando de outros. Ultimamente ele tem morado em um prédio abandonado nas redondezas da cidade.

- Sabe dizer onde fica esse prédio senhor? – Bento perguntava já se preparando para partir.

- Fica a leste do centro de Morroc. Ele vive lá com alguns arruaceiros que o servem. – O Barman lhe respondia.

- Obrigado senhor, aqui está o dinheiro, pode ficar com o troco. Obrigado pelas informações. – Bento deixava o dinheiro em cima do balcão enquanto já ia saindo.

- Não há o que agradecer. Tomem cuidado.


E assim os dois saem em busca de Gibbs.
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O que pode vir de um assassino? Empty Re: O que pode vir de um assassino?

Mensagem  Bento Quevedu Dom Ago 14, 2011 7:38 am

O que pode vir de um assassino? Captulo5

Novamente os dois encaravam o clima severo do deserto de Morroc. Enquanto andavam Bento faz uma pergunta a Yan.

- Yan. Caso venham a brigar. Você acha que tem alguma chance de vencê-lo? – Bento perguntava preocupado.

- Por acaso está me subestimando? Me sinto ofendido com sua falta de confiança em mim... – Dizia Yan novamente com seu meio sorriso.

- Bom... Gibbs é um desordeiro, em sua classe, é como se fosse de uma patente maior que a sua.

- Não precisa se preocupar. Creio que esse cara seja apenas um panaca. Não deve ser difícil acabar com ele.

E assim os dois continuavam sua estrada até o local em que Gibbs se alojava agora. Bento com sua desconfiança e preocupação e Yan com sua ironia e confiança em brigar com o desordeiro.


O grande momento havia chegado. Eles tinham chegado ao lugar. Como esperado alguns arruaceiros rondavam o lugar e logo na entrada estava o desordeiro arrumando suas coisas. Quando percebe Bento e Yan se aproximando. Logo Gibbs assume uma posição mais séria e um tanto intimidadora com quatro desordeiros às suas costas.

- O que fazem em minha área? Espero que tenham um bom motivo, do contrário mato-os aqui mesmo. Para falar a verdade, até seria legal uma diversãozinha aqui.

- Não viemos por diversão. Seu nome é Gibbs? – Yan também sabia se por como intimidador. Por segurança Yan colocou Bento para ficar atrás dele.

- Muita ousadia sua me questionar dessa maneira em minha área. Mas como sou muito legal, sim sou o Gibbs. Por quê? Está procurando um emprego? – Gibbs e sua quadrilha caiam em gargalhadas.

- Como vocês são engraçados. Por um momento, quase dei risada, mas o problema, é que eu ia dar risada da sua incompetência. Mas achei melhor segurar para não lhe humilhar. – Yan abria seu meio sorriso para demonstrar sua ousadia.

- Que garotinho mal comportado, pelo visto vou ter que lhe educar da melhor maneira possível. – Enquanto dizia isso, Gibbs armava suas adagas.

- Ta bom, mas deixa eu lhe perguntar uma coisa mamãe. Foi você que atacou aquele Sacerdote em Rachel? – Yan o indagava olhando Gibbs nos olhos.

- Quem mais seria. Foi muito legal ter feito aquilo. – Gibbs dizia para provocar.

- Ótimo. – Yan disse apenas isso e já de imediato deu um salto em direção de Gibbs equipando suas Katares que até então ele deixara guardada.

Nesse momento, Bento não via mais nenhuma outra opção senão, conjurar algumas habilidades para auxiliar Yan enquanto lutava.

Ambos faziam ataques bem precisos, no entanto Yan tinha alguns ataques com mais impacto, Gibbs por sua vez, tinha algumas habilidades que o despreparava e o confundia.

A batalha estava ficando longa, Bento mal acompanhava os movimentos de Yan e Gibbs. Eram verdadeiros lutadores, ambos não cediam.

Yan tenta ir para as costas de Gibbs e atacá-lo por trás, no entanto, com um golpe certeiro, Gibbs derruba Yan no chão.

- Até que foi uma luta legal, me diga seu nome antes que eu lhe mate, gosto de saber quem eu matei. – Dizia Yan com um sorriso em seu rosto.

Bento estava tão assustado que mal conseguia se mexer.

- Anda, diga seu nome, vou lhe dizer alguns que já matei. Já matei, Charlie, Nolder, os meus preferidos: Ermian e Pamella, eram tão doces, hahahaha. – Bento reagiu ao nome de seus pais.

Sem pensar Bento corre em direção de Gibbs, que lhe revida lhe atacando com sua adaga em seu peito.

Por sorte um Algoz aparece e puxa Bento, lhe causando apenas um corte pouco profundo.

Logo esse mesmo Algoz puxa Yan para perto dele.

- Gibbs, esses dois você não irá matar. E como já havia lhe prometido, também não vou lhe matar. No entanto, farei desse mercenário um Algoz, e será ele que você irá enfrentar.

Com isso o misterioso Algoz tira Bento e Yan, quase desacordados para longe de lá.




Bom pessoal, segue mais um capítulo.

Espero que gostem.

Abraços.
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