Diário do Aventureiro
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A história de Bento

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Mensagem  Bento Quevedu Sex Jun 17, 2011 11:25 am

Capitulo I: Um começo é necessário


Era uma época de frio em Rune Midgard. Um pequeno bebê é deixado em frente a Catedral de Prontera. Ele estava enrolado em um pano dentro de uma cesta. Na mesma tinha um bilhete que dizia:
Cuide desse garoto com o amor que ele nunca teria em casa. O amor dos Deuses.
Os Sacerdotes da Catedral, não sabiam o que fazer, no entanto, pegou o garoto para cuidar não tendo outra alternativa.
O Arcebispo da Catedral resolveu batizá-lo com o nome de Bento Quevedu.
Todo o conselho da Catedral resolveu cuidar do pequeno garoto, fazendo-o com que ele seguisse a vida religiosa. Cuidaram dele com uma forma especial. Queriam fazelo-no um santo.

Ele começou a crescer, já com seis anos de idade, Necrus, resolve colocá-lo para estudar como um noviço.
O garoto de boa vontade resolveu estudar.
Todos da Catedral achavam que Bento tornaria-se um Monge no futuro. Apesar de ser apenas um Noviço, ele já indicava sinais de coragem, e muitas vezes quando saía em missões em grupo, não servia apenas no suporte do grupo, ajudando-os curando e concedendo algumas habilidades de noviços. Ao perceber que seus amigos corriam riscos, às vezes ele até passava dos jovens espadachins e tomava a frente do combate, lógico que não com tanta força, no entanto, tinha um belo bastão ganhado por um Arcebispo da Catedral, o qual lhe ajudava em muito. Sua coragem era invejada pelos outros.

Um certo dia, ao voltar de uma missão em grupo, ao notar seus arranhões, o Bispo Tomas lhe pergunta:
-Bento meu garoto, venha cá por favor.
-Sim senhor – Bento sempre agia com respeito aos mais velhos.
- Alguma vez você já sentiu-se com inveja dos seus colegas espadachins, quero dizer, você está satisfeito em ser um noviço? – indaga o Bispo Tomas.
-De forma alguma eu sinto inveja senhor, muito pelo contrário, eu estou satisfeito com minha posição, quanto aos mais fortes, eu não os invejo, mas acho o trabalho deles muito bonito.- diz Bento animado.
- Entendo. Tudo bem garoto, vá se lavar. Peça para os outros noviços que lhe ajudem com seus ferimentos.
- Sim senhor, obrigado. – E Bento sai animado de volta a Catedral.


Última edição por Bento Quevedu em Sex Jun 17, 2011 11:28 am, editado 1 vez(es)
Bento Quevedu
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Mensagem  Bento Quevedu Sex Jun 17, 2011 11:26 am

Capitulo II – E o passado vira presente que se perde

Era um dia comum em Prontera, um dia de sol, os mercadores aproveitavam o clima para montar suas lojas, era um dia perfeito para vendas.

Novamente o garoto Bento chega todo ralado após uma nova missão de ajuda a um grupo de jovens que foram fazer um aprendizado nos campos aos arredores de Geffen. Era um grupo centrado em formações de jovens no desenvolvimento de suas classes.

Na sala do padre Bamph, uma reunião estava sendo feita. Na sala, todos estavam serenos. Sentados olhando uns aos outros, todos mantinham silêncio até um certo momento.

- Ainda acho que fizemos a escolha errada ao colocar Bento como noviço, apesar dele ser um garoto muito pacífico aqui, não parece ter escolhido um caminho certo a prosseguir – Diz o Sacerdote Praupin ao conselho.
- Bom, na verdade devemos lembrar que não foi ele mesmo quem escolheu esse caminho, cometemos um erro ao colocá-lo nessa área. – Dizia Necrus observando a reação do Sacerdote mostrando impaciência.
- Quanto a isso, não acho que tenhamos o colocado em mal caminho, visto que semana passada falei com ele, e o mesmo disse estar satisfeito com seu papel. – Dizia um tanto chateado o Bispo Tomas ao olhar para as paredes claras e serenas pensativo.
- Alguém pensou na possibilidade, de que Bento é assim por causa de seus verdadeiros pais? – Todos se assustam ao perceber que entra um homem na sala.

Aparece um homem com estatura alta e aparência forte, com armaduras e uma espada na cintura e um rosto bruto e ao mesmo tempo amigável.
Nesse momento, um silêncio total é feito até que o Bispo Tomas toma a palavra olhando o homem que chegou na sala.

- Quem é você e o que sabe sobre nosso garoto Bento?
- Calma lá “santidade” – dizia ironicamente – Estou aqui para ajudar afinal. – Tinha um sorriso em seu rosto, mas mostrava-se sério a conversar.
- Sou um Cavaleiro, meu nome é John Cloud. Creio ter conhecido os pais do garoto.
Todos ficam surpresos com tal notícia.
- Não acho que tenham sido boa gente, afinal deixaram a criança abandonada. – Dizia a Irmã Cecília indignada.
- Bem, pode até ter abandonado, mas não foi em qualquer lugar foi? – Indagava John, causando um impacto em todos.

E uma história era contada por John para o conselho da Catedral de Prontera.
John dizia que se estivesse certo, pode realmente ter conhecido os pais de Bento.

- Eles eram Cavaleiros que trabalhavam em Rachel. Eram muito fortes, verdadeiros guerreiros. Não tinham medo de nada. Eram heróis na terra em que viviam.
E uma história era contada por John para o conselho da Catedral de Prontera.

- Bom, vi os dois nessa batalha, quando cheguei em Moscóvia, os dois já estavam praticamente mortos. Conseguimos por um fim no ataque, no entanto quando fomos tentar ajudar o casal, não tivemos tempo de nem ao menos chamar um Sacerdote, os dois morreram juntos. – Dizia John com um olhar afastado ao viver o passado com sua lembrança.
- É por isso que eu creio que o garoto possa ser o filho de Ermian e Pamella. – Concluía o Cavaleiro.
- Sendo essa história verdadeira ou não. Decreto essa reunião acabada, e não quero que nenhum de nós fale sobre essa conversa para Bento. E quanto a você Cavaleiro, se forem sinceras suas vontades, que Deus lhe abençoe, no entanto, peço que saia daqui sem dizer uma palavra sequer ao garoto. Começamos a cuidar dele, e continuaremos cuidando. Não saberá sobre nada dessa história. – Concluiu o Bispo Tomas.

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Mensagem  Bento Quevedu Sex Jun 17, 2011 11:27 am

Capitulo III – Bento Quevedu vira um Sacerdote


Alguns anos se passam e o noviço Bento nunca mais apresentou sinais de curiosidade quanto ao Cavaleiro assim como por Rachel.

Mas não foi o que realmente aconteceu, Bento buscou algumas informações de como era Rachel e como chegar. Bento descobriu que poderia ir até Izlude, e pegar um Aeroplano até Rachel, no entanto um custo de 1.200z deveria ser cobrado.

Em um de suas andanças com um grupo. Ele teve de fazer uma de suas viagens mais longas. Bento foi para Lutie, a terra do Natal. Lá ele tinha que fazer uma missão de fim de ano, buscar presentes e brinquedos com o Papai Noel de lá, e levar até a Catedral de Prontera.

Mas seu grupo já havia feito sua parte. Bento por não ter terminado disse aos outros que voltassem, enquanto ele terminava seu trabalho.

Em um momento de cansaço ao terminar seu serviço, resolveu descansar um pouco e tomar um chocolate quente antes de voltar. Bento entra em uma das casas de Lutie, e encontra um grupo, já ocupando o lugar.

Bento acha interessante tal reunião, logo de começo, resolveu não fazer nenhum barulho, para não interromper os demais. Apenas observou-os. Quando distraído, um Lorde aparece em sua frente e pergunta:
- Olá, gostaria de participar da nossa festa de Amigo Secreto? Ainda temos um ovo sobrando.
Bento fica surpreso. Nunca fora chamado para um grupo senão para batalhar.
- Claro. Prazer, sou Bento Quevedu. Um noviço de Prontera. – Dizia Bento um pouco sem jeito.
- Muito bem, então venha, sou Rockstar e esses são os Guardiões de Freya, o qual eu comando. – O Lorde se apresenta servindo um chocolate quente a Bento.

Com isso, Bento Quevedu, é convidado a participar dos Guardiões de Freya.
Bento se empolgou ao saber que o grupo fazia muitas viagens. Logo imaginou em conhecer Rachel. Mas uma certa “lei” ocorria na Catedral, para se tivesse maior autoridade de si mesmo poder viajar quando quisesse, deveria tornar-se um Sacerdote.

Bento então resolve tornar-se um Sacerdote. Ele já tinha dezoito anos, e também já havia se passado muito tempo como um noviço. Já era tempo dele alavancar sua experiência religiosa.
Então Bento Quevedu resolve falar com o Bispo Tomas.
- Senhor, desejo tornar-me um Sacerdote. Creio que já aprendi muita coisa aqui na Catedral, e agora quero levar meu conhecimento adiante, e passar aos outros. – Dizia Bento com um modo educado ao observar a reação do Bispo Tomas.
- Mal posso acreditar que aquele garotinho, já tem dezoito anos e hoje quer se tornar um Sacerdote. Concordo com sua vontade, você já aprendeu mesmo muita coisa aqui. Mas deve se lembrar, que a responsabilidade também aumenta meu jovem. Assim como suas provações. Terá que passar por muitas coisas. Está realmente disposto? – Pergunta o Bispo Tomas já expondo a Bento quais serão seus deveres.
- Sim eu estou senhor, e também estou disposto a passar por qualquer provação que seja. – Bento mostrava-se disposto e determinado.
- Sendo assim, você deve passar por um teste antes, vou pedir que encontre alguns membros de nossa igreja.

E assim Bento começa fazer seu teste para provar ser digno de virar um Sacerdote. Cansativamente ele faz suas buscas por membros da igreja, desde Izlude, até Morroc, ele tem que fazer suas pesquisas, e mostrar sua pureza e consequentemente aprender como se portar ao ser um Sacerdote.

Finalmente Bento volta para a Catedral, e se apresenta ao Bispo Tomas.
- Vejo que suas atitudes são puras Bento Quevedu, vejo que completou os meus pedidos para seu teste. No entanto, você ainda não está pronto. Um último teste deve ser feito para que prove sua força divina. – O Bispo olha para Bento ao ver seu cansaço.
- Se há um teste a ser feito ainda, que seja feito senhor. – Bento dizia cansado.
-Seu teste consiste em passar por provações. Lá, você terá que enfrentar medo, a contradição, entre outros empecilhos, que irão comprovar sua vontade e lealdade a Deus. Boa sorte meu garoto. – E assim o Bispo Tomas, encaminha Bento para seu ultimo teste.

Bento encontra coisas terríveis em seu caminho, e no final de seu caminho, ele encontra um ultimo demônio, que diz de tudo para fazer Bento perder sua vontade de ser um Sacerdote, no entanto, Bento o encara, e nega ao Demônio qualquer tipo de renúncia a sua divindade.

Assim que Bento termina seu último teste, retorna a Catedral e é recebido pelo Bispo Tomas com um sorriso estampado em seu rosto.
- Bento Quevedu, pelos poderes que por Deus foi passado a mim, lhe declaro oficialmente um Sacerdote. Seu caminho daqui para frente será guiar os mais carentes de amor, e deverá ensinar aqueles que ainda cometem o mal, fazendo-os praticar o bem. – Declara com orgulho o Bispo Tomas.
- Obrigado Senhor, não vou desapontá-lo. – Diz Bento satisfeito.
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Mensagem  Bento Quevedu Sex Jun 17, 2011 11:29 am

Capítulo IV – Uma lembrança pode fazer toda a diferença.



Bento em um dos momentos depois de ter virado um Sacerdote, em seu quarto, começa a reorganizar suas idéias, e tem uma lembrança. Nessa lembrança, ele lembra de ter conhecido John...
*Lembrando*
“O Bispo Tomas ainda não estava satisfeito com a história contada por John Cloud. Ele mantinha a dúvida, se tal história era real, mas tinha que admitir, o garoto realmente tinha o espírito de um guerreiro.

Assim passam-se alguns dias até que Bento volta todo machucado. Mas dessa vez, ele não tinha se machucado com monstros. Ele havia sido atacado por um gatuno que resolveu atacá-lo por ajudar um grupo de espadachins que estavam servindo de motivo de risada entre outros gatunos.
Bento resolve soltar todos os garotos espadachins que estavam amarrados cercados por um grupo de gatunos.

Seria uma luta injusta, mesmo que todos os espadachins se recuperassem, ainda haviam muitos gatunos revoltados em volta deles.
Mas para a sorte de todos, um homem aparece para ajudar...

- Bento, pelo amor de Deus o que lhe aconteceu? – pergunta o Bispo Tomas preocupado.
- Eu resolvi ajudar alguns espadachins, mas isso criou uma raiva entre os gatunos, e resolveram me atacar. Ainda bem que um Cavaleiro me ajudou. – Explicava Bento.
- Cavaleiro? Você o conhece? Que Cavaleiro? – Questionava Bispo Tomas.
- Não senhor, eu não o conhecia, mas ele se apresentou logo após me ajudar. Seu nome é John Cloud. – Dizia Bento sorrindo enquanto sorria satisfeito por saber o nome de seu herói.
- Ele conversou alguma coisa com você? – O Bispo ainda estava cauteloso.
- Não senhor, mas ele me convidou para que um dia conhecesse a cidade de Rachel. Ele disse que é uma cidade maravilhosa, e que tem muitos Sacerdotes por lá. – Bento estava animado.
- Nunca mais fale com esse homem, e com nenhum homem que possa parecer estranho...
- Mas senhor, ele era educado... – Interrompe Bento até que seja cortado pelo Bispo.
- Não quero saber. Nunca mais fale com esse homem. – Concluiu Bispo Tomas.

Bento ficou um pouco chateado com a maneira que o Bispo falou com ele, e também ficou curioso, porque ele estava dessa maneira? Ele nunca foi agressivo em seu tom de voz, e o Bispo nunca tinha sido tão cauteloso quanto a conversar com pessoas estranhas. Bento também ficou curioso com a cidade de Rachel. Isso o fez esquecer sua conversa com o Bispo por um tempo.

- Irmã Cecília, sabe se aconteceu algo com o Bispo Tomas? – Pergunta Bento ao se deitar.
- Porque a pergunta querido? – A Irmã Cecília tenta disfarçar ao cobrir Bento.
- Não sei exatamente. Mas hoje ele foi um pouco severo comigo. Só porque conheci um Cavaleiro com nome John Cloud – Isso assusta a Irmã.
- E por acaso você acha que o Bispo deve sempre passar a mão em sua cabeça? E ele tem razão em ficar nervoso, não deve falar com pessoas estranhas. – A Irmã Cecília termina de cobrir Bento e beija sua testa e sai de seu quarto.”

Hoje, Bento se lembrava dessa história, sabia que havia algo de errado.
- Preciso descobrir com o que Bispo Tomas se preocupava tanto.

Com isso Bento começava a arrumar suas coisas para viagem, já havia avisado a todos, que começaria seu trabalho como Sacerdote o quanto antes.

Seu quarto estava um tanto gélido, um ar que dava até tristeza, as cortinas com cores frias, aumentava ainda mais essa sensação.

Bento após tonar-se um Sacerdote, assumiu uma nova expressão. Não era mais aquele garoto sorridente. Ficou mais sério, com uma expressão triste até as vezes.

- Bento? Posso entrar? – Pergunta Irmã Cecília na porta do quarto.
- Claro Irmã, por favor. – Bento respondia um pouco surpreso, não esperava ninguém naquele momento.
-Vejo que já está se preparando. – Diz a Irmã, ao observar a expressão de Bento preocupada – Prometa-me que vai cuidar bem de você? E não acho melhor você tentar procurar sobre seus pais.
- Meus pais? De onde você tirou essa idéia Irmã? – Bento se surpreende. Não entende o que a Irmã queria dizer.
- Ah nada não Bento, boa viagem. – A Irmã apenas deixa o quarto.

- Ao visto, a Catedral sabe mais coisas de mim, do que posso imaginar. Creio que não adianta tentar pedir para que eles me contem, vou descobrir isso eu mesmo.

Bento termina de organizar suas coisas. Entre elas uma maça que ganhara quando terminou uma missão para o Sacerdote Praupin, uma Bíblia, a qual usava como arma contra monstros de outros mundos, e um livro de capa dura.
Carregava consigo também, seu novo item adorado. Um Brasão com o símbolo dos Guardiões de Freya.

Bento estava pronto, ganhou algum dinheiro para que pudesse seguir em frente. E já havia algumas economias que havia feito enquanto lutava em grupos.

Bento resolve partir. Mas antes vai a Cavalaria de Prontera.
- Olá, Senhor? Senhor você pode.... – Era uma grande correria lá dentro. Bento não conseguia encontrar ninguém com quem pudesse conversar. Até que o Chefe da Cavalaria se mantém sozinho.
- Olá Senhor, saberia me dizer onde posso encontrar o Cavaleiro John Cloud? – Bento pergunta ao chefe.
- Bom, na verdade, já faz um tempo que não o vejo. Creio que já faça duas semanas que ele não aparece aqui. Sua última missão era em Morroc. Se quiser ir lá, ele iria fazer uma missão se infiltrando na pirâmide. – Respondia o chefe.
- Obrigado Senhor, vou procurar por ele, caso tenha uma resposta, voltarei o quanto antes para informar-lhes. – Bento se despede.

Ao sair, Bento se encontra, com homem montado em um Peco-Peco.
- O que vejo aqui, um aliado dos Guardiões de Freya. Você por acaso é Bento Quevedu? – Pergunta o homem.
- Sim sou eu. Ao que vejo você também é. – Responde Bento um tanto confuso ao observar o brasão.
- Sim, me lembro de ter visto você uma vez, mas era um Noviço, vejo que evoluiu. A propósito, sou Joseph August. Está indo a algum lugar?
- Prazer, sim, estou indo para Morroc. – Dizia Bento se sentindo confiante por estar ao lado de um Membro do clã.
- Sendo assim, podemos viajar juntos. Também estou indo para lá.

E assim começa a viajem dos dois aventureiros. Durante todo o caminho, eles mal se falavam. Encontraram alguns monstros ao longo do caminho, mas nada que Joseph não pudesse cuidar. Entre uma eventualidade ou outra, Bento estava sempre pronto para lhe ajudar, com a habilidade de cura ou outra qualquer.

Enfim chegam em Morroc, o lugar mais deserto pelo qual Bento já havia passado. Novamente lhe a lembrança dos gatunos lhe atacando.
- Sente-se bem? Enfim chegamos, desculpa não lhe fazer mais companhia, mas tenho algumas coisas a fazer. – Dizia Joseph de forma educada.
- Obrigado, agradeço sua ajuda a ter chegado até aqui. E boa sorte. – Despedia-se Bento.

Por onde começar? Perguntava-se Bento. Resolve procurar pela cidade, no centro dela, talvez alguém pudesse dizer alguma coisa.

Logo de cara Bento recorda do que o Chefe da Cavalaria havia dito: “Se quiser ir lá, ele iria fazer uma missão se infiltrando na pirâmide”.

Logo Bento resolve entrar na pirâmide, ele já a conhecia, mas apenas em seu primeiro andar. Ao continuar seguindo caminho, cuidando para não se perder. Ele observa um homem ferido ao longe.

De imediato, Bento corre para tentar ajudá-lo. Eis que um empecilho lhe ocorre, aquela área estava infestada de monstros fortes. Bento não tinha habilidades de luta o suficiente para lutar contra eles.

Nesse momento Bento se vê encurralado. Não haviam saídas, visto que por ele entrou um dos monstros tampavam a passagem.

Por sorte Bento soube como agir, sabia que aqueles monstros enormes, poderiam ter força, no entanto, não eram ágeis. Logo Bento usa uma habilidade em si mesmo. “Aumentar Agilidade”, a mesma deu maior velocidade para correr até o lado do homem ferido sem que os grandes monstros o acertasse. Sabia que bastava apenas um ou dois golpes daquele monstro para que ele se visse morto.
- Senhor, tudo bem com você, o que lhe aconteceu? – Bento dizia depressa, não prestou nem atenção no rosto de quem estava ajudando. Logo ele usa sua habilidade de cura sob o corpo do homem.
- Sabia que um dia o veria novamente. – Dizia o homem ironicamente ainda quando agonizava de dor.
- Como senhor? Eu não.... – Bento percebe quem ele tratava. Era o homem que lhe salvou. John Cloud.
- Vejo que cresceu bastante...arhhggg – John ainda agonizava com sua dor.
- Pare de falar, espere até que eu possa curá-lo, senão seremos dois mortos nesse lugar.
Neste momento, um dos monstros começa a chegar mais perto. Bento se apressa para curar John.

- Estou bem Ermian, deixe-me levantar. – Dizia John
- Ermian? Quem é Ermian? Sou eu Bento Quevedu lembra? – Dizia Bento confuso ao ajudar John a se levantar.
- Depois eu explico, vamos dar um jeito de sair daqui. Vamos fazer essa volta, quando voltarmos, esses monstros não estarão mais na saída.

E assim os dois correram em volta do labirinto, por sorte o plano de John deu certo. Os dois conseguiram despistar os monstros e chegar do lado de fora da pirâmide.

Bento leva John até um laguinho perto da pirâmide, lá poderiam cuidar melhor dos ferimentos de John.

O clima estava menos quente. Estava anoitecendo. As areias de Morroc já não estavam tão quentes. E o lugar já estava vazio, um verdadeiro deserto. Podia-se ouvir até o bater de asas dos pássaros que passavam por ali.

Bento levanta as mangas se suas vestes, e volta a usar a habilidade curar em John, até que o mesmo estivesse em condições de partir.

Um certo tempo se leva até que John ficasse totalmente curado, durante todo o processo, ninguém falava nada para que Bento não se desconcentra-se.
- Obrigado Bento, estou bem melhor agora. Não sei o que seria de mim agora se você não tivesse aparecido. – Agradecia John.
-Não há de que. Mas há muito o que conversarmos. Quero saber mais sobre Rachel. E... por quê você me chamou de Ermian.
- Caramba, me distraí, e falei besteira, não devia ter dito nada parecido com isso. Mas vou falar de Rachel. – Dizia John.

John contava sobre Rachel à Bento Quevedu. O lugar deserto com clima um pouco gélido as vezes por ter uma caverna de gelo próxima a cidade. Do aeroplano, e principalmente do templo de Rachel. Contou sobre os sacerdotes que viviam lá.
- Amanhã, eu continuo a contar o resto para você, por enquanto vamos a estalagem e descansemos um pouco, foi um dia corrido hoje. – Dizia John

Bento aceitou de boa vontade, mas ainda queria saber porque foi chamado de Ermian. Ele não conhecia esse nome. Algo ainda estava estranho para Bento. Mesmo assim, resolve dormir. Realmente estava muito cansado. Havia feito uma viagem longa, e logo em seguida teve de salvar um homem a beira da morte.

Na manhã seguinte, Bento não encontrou John no quarto o qual dividiam. Mas sob uma mesinha, ainda estava a mochila de John, com uma carta que logo de início dizia:

“Para Ermian e Pamella”
Foi a única coisa que Bento pode ver, logo John aparece no quarto.
- Hey, deixe de ser curioso, vamos coma isso, temos um longo caminho se quiser ir a Rachel. – Dizia John.
- Quem é Ermian e Pamella? – Perguntava Bento.
- Não vamos falar sobre isso agora, falaremos disso depois tudo bem?
E assim, os dois comem em silêncio suas refeições.

Na saída de Morroc, John diz:
- Bento, esqueci de pegar meu chapéu de viagem na estalagem, poderia pega-lo para mim enquanto arrumo comida para o caminho?
- Claro, não me demoro – Bento voltava em direção a Estalagem.

- Senhorita, eu poderia voltar no quarto o qual passei essa noite? É que meu companheiro esqueceu seu chapéu aqui. – Bento perguntava a recepcionista da Estalagem.
- Claro pode subir, mas não demore lá em cima, logo faremos a arrumação dos quartos. – Respondia a funcionaria.
- Tudo bem Obrigado.

Bento entra no quarto e logo percebe o chapéu no espelho da cama. O quarto ainda estava bagunçado. Fazia pouco tempo que os dois tinham saído de lá.
- Então esse é seu chapéu de viagem? Um Chapéu de Cowboy Errante? Hehe, legal.

Bento pegou o chapéu e foi em direção a saída de Morroc se encontrar com John. Mas para sua infelicidade, Bento apenas encontra um papel escrito com más letras.
“Aqui foi assassinado o Cavaleiro John. Por causar transtornos aos Mercenários da área, e por sua ousadia de pisar em suas terras.”

Novamente Bento se vê perdido. Logo cai em lágrimas por seu desespero. Em suas mãos o chapéu de viagem de John. O mesmo que de agora em diante, ele iria carregar em honra ao homem que salvou sua vida quando jovem.

Eis que um novo rumo há de ser tomado. Rachel. Seu próximo destino.
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Mensagem  Bento Quevedu Sex Jun 17, 2011 11:30 am

Capítulo V – Saber pode ser perigoso e cansativo



Bento Quevedu, percorre um longo caminho, até chegar aos arredores da cidade de Prontera pela manhã.

Prontera,estava calma, seus arredores tinham o clima ensolarado, porém com uma brisa leve, um típico clima de Prontera ao amanhecer.

Bento resolve entrar na cidade, ainda usando o chapéu que ficara com ele após a morte de John. Observava os mercadores começando a montar suas lojas, cada um garantindo seu lugar na cidade.
Bento resolve ir direto para a Cavalaria, dar ao Chefe da Cavalaria, notícias sobre John.
- Hey, vejam, é o Sacerdote. – Dizia o chefe da cavalaria animado ao vê-lo.
Bento tira então o chapéu. Até que o Chefe percebe sua feição triste.
- Sacerdote, por acaso acontece alguma coisa? Onde está John? – O Chefe começava a perguntar de forma quase desesperada.

Bento explica toda a história para o Chefe da Cavalaria, da forma mais tranqüilizante que pode. Ao contar a história, logo o lugar toma um estado de luto, lá muitos conheciam e gostavam de John, era triste ouvir tais palavras.
- E aqui está a carta que os assassinos deixaram. Nem ao menos o corpo de John foi deixado. – Bento falava ao entregar a carta que encontrou na saída de Morroc.
- Entendo então, faremos o possível para encontrá-lo. E você Sacerdote, lhe damos os mais sinceros votos de agradecimento. Vejo em seus olhos o quanto você também sofre pela perda deste homem. – Dizia o Chefe da Cavalaria emocionado.

Bento pega de volta o chapéu, e sai da Cavalaria, olha em direção ao caminho da Catedral, e lembrava que o Bispo não queria que ele se encontrasse com John, mas Bento nunca entendeu o porque, ele era um homem bom, Bento pode ver isso nele.

Logo Bento resolve não ir para a Catedral, logo ele voltou a sair de Prontera em direção à Izlude.

Em Izlude, tudo estava muito calmo, alguns espadachins saindo para começar suas aventuras. Mas era um lugar tranqüilo. Bento Então pega o aeroplano para Rachel.

Bento aguarda a chegada de Rachel, dentro do restaurante do aeroplano. Resolveu comer alguma coisa, afinal, não comia nada desde que saiu de Morroc.
- Garçom, poderia me servir algo? – Bento o chamava com educação, enquanto tirava seu chapéu da cabeça e o colocava sobre a cadeira ao lado.
- Só temos bolinhos de arroz senhor. Pode ser? – O garçom respondia com uma voz um tanto sem educação.
- Sim claro, por favor, traga. – Bento encerra seu pedido.

Bento já terminava de comer, e já chamava o Garçom, para encerrar a conta quando o Capitão do aeroplano diz:
“-Senhores passageiros, logo pousaremos em Rachel.”

Bento simplesmente deixa o dinheiro dentro da caderneta com o valor do pedido e pega seu chapéu indo em direção a saída do aeroplano.

O típico clima de Rachel, ventos com areia passavam pelo lugar, na cabeça de Bento, o lugar lhe lembra Morroc, com seu clima deserto. Exceto pelo fato de que as vezes vinham uns ventos um pouco frio ao norte. Bento já tinha ouvido falar sobre a Caverna de Gelo que ficava ao norte.

Bento anda em direção a grande muralha da entrada da cidade de Rachel. Logo na entrada um dos guardas lhe diz:
- Senhor Sacerdote, poderia me conceder sua Benção? – Dizia com educação o guarda.
- Sim claro. Que a Deusa Freya lhe abençoe. – Bento botava sua mão na cabeça do guarda.
- Obrigado senhor, seja bem vindo à cidade de Rachel. – O guarda lhe fazia a recepção.

Bento entra na cidade. Logo se impressiona com tal beleza de Rachel. Era um lugar fascinante para ele. As construções com formatos diferentes de qualquer outro lugar o qual ele já tenha ido.

O lugar estava em plena calma, os habitantes andavam calmamente pela cidade.

Bento começa a se perguntar “- Por onde começar?”, eis que se informa com um guarda, os locais da cidade.

- Senhor, quais são os pontos principais da cidade?
- Vejo que é novo por aqui. Você por ser um Sacerdote, creio que deva estar a procura do Templo de Rachel. Só seguir por aqui em frente e estará na entrada do Templo. – Dizia o guarda de forma educada.
- Obrigado. – Bento agradece e sai em busca do Templo. Ele lembrara de ter ouvido sobre o Templo por John.

Ao chegar em frente ao Templo, logo ele é permitido entrar. Ao chegar em frente a estatua de Freya, Bento fica impressionado com a beleza da imagem.

- Algo em que eu possa ajudar? – Dizia um Sumo Sacerdote do Templo.
- Bem na verdade, não sei nem como alguém poderia me ajudar. Estou aqui por ter ouvido de um Cavaleiro sobre esse lugar. – Bento falava com o Sacerdote e ao mesmo tempo ainda impressionado com o lugar. O tapete vermelho estendido pela entrada era muito sofisticado.
- Ah sim, muitos Cavaleiros servem a Deusa Freya. Muitos são devotos. Muitos inclusive já perderam sua vida infelizmente cuidando desse lugar. Mas diga jovem Sacerdote. Qual o nome desse Cavaleiro. Gostaria de agradecê-lo por indicar esse lugar.
- Infelizmente, não poderá agradecê-lo pessoalmente. É com grande tristeza que digo que John Cloud foi assassinado. – Bento dizia com grande amargura na voz. Sua mão apertava o chapéu que segurava com tanta força, que as veias de sua mão já estavam pulsando.

- John Cloud? – O Sumo Sacerdote dizia surpreso – Ele foi assassinado? Mas como? Por favor, venha até minha sala, lá poderemos conversar melhor.

Bento segue o Sumo Sacerdote até que chegasse em sua sala. Lá Bento conta toda a história para o Sumo Sacerdote.

- Oh meu jovem, sinto também que mesmo em sua juventude, tenha passado por tal cena. E me desculpe a arrogância. Meu nome é Zhed. Qual o seu nome jovem? – Zhed dizia com um olhar triste.
- Meu nome é Bento Quevedu senhor. É triste que tenhamos que nos conhecer em tais circunstâncias. – Bento também se apresentava.
- Mas, infelizmente, era de se esperar que tal coisa acontecesse com John, ele era um homem muito corajoso. Ajudava muita gente. – Zhed dizia enquanto servia um chá aos dois.

No momento em que conversavam um guarda aparece na entrada da sala de Zhed.
-Senhor, esse carta chegou para o senhor Sumo Sacerdote Zhed. É uma carta da Catedral de Prontera, e veio com a mensagem que deveria ser entregue com urgência. – O guarda anunciava enquanto entregava a carta à Zhed.
-Muito bem. Obrigado. – Zhed dizia ao pegar a carta.

Bento se imaginava se havia algo errado com a Catedral enquanto Zhed voltava para falar com Bento.
- Não deve ser tão importante se tratando do Bispo Tomas. – Zhed abria a carta enquanto voltava a falar com Bento.
- John sempre ajudava aos outros, como Ermian e Pamella. – Bento surpreendeu-se ao ouvir os nomes que estavam na carta na mochila de John. – Ele os tentou ajudar em seus últimos minutos de vida. Quando a coitada da Pamella teve de deixar seu garoto... – Zhed se interrompeu.
- Continue Zhed, gostaria de entender o que aconteceu, eu vi esses nomes na mochila de John. – Bento estava ansioso por saber quem eram Pamella e Ermian.
- Perdoe-me mas não posso lhe contar mais nada. – Zhed agora dizia preocupado.
- Aconteceu algo na Catedral senhor? – Bento agora preocupava-se também.
- Infelizmente nossa conversa terá de ser adiada, volte outro dia. Falaremos mais sobre Rachel. Com licença – Zhed diz ao sair da sala quase correndo.

Bento resolve sair do Templo para poder pensar melhor. Algo estranho estava a acontecer, mas ao que parece nada tinha ligação, não conseguia entender o que acontecia. Quem eram Pamella e Ermian?

Ao caminhar para fora do Templo, Bento percebe uma movimentação. Ao se aproximar, percebe que eram alguns Noviços cercando o Bispo Tomas.
- O que o Bispo faz aqui? Para que ele mandou aquela carta para Zhed se ele viria logo em seguida.

Bento estranhava muito aquela situação. Bento resolve seguir de longe o Bispo Tomas e tentar descobrir o que acontecia.

Ao observar o Bispo Tomas se encontrar com Zhed, Bento tenta se aproximar ao máximo dos dois, sabia que era errado, mas achava algo muito estranho.

Bento fica bem próximo a parede da sala ao lado, e tenta ouvir a conversa dos dois.
- Por isso peço para que não conte nada a Bento, não gostaria que ele soubesse dessa história, eu jamais contarei isso a ele. – Dizia o Bispo Tomas.
- Bispo, ainda acho errado suas atitudes, visto que o garoto tem o direito de saber quem são seus.... –
- Bento? – O que faz aqui? – Perguntava um jovem noviço.
- Barth, fique quieto, olhe pegue essas balas e fique lá fora. – Bento enxotava o garoto.
- Zhed, por tudo que há de mais sagrado, não deixarei que Bento saiba dessa história. Deixarei um pedido a todos os guardas, ninguém poderá falar sobre Ermian e Pamella a este garoto. – Concluía o Bispo Tomas.

Bento se escondeu ao perceber que o Bispo estava a se retirar. Quando o Bispo Tomas saiu do templo, Bento correu em direção de Zhed.
-Zhed!!! Zhed!!! – Bento gritava – O que você e o Bispo Tomas não querem me contar. Vejo que algo está acontecendo aqui, e não vou descansar até que eu descubra.
- Me desculpe Bento, mas não posso falar nada. – Zhed dizia com um olhar triste.
- Por favor Zhed, não posso ficar sem saber o que falam sobre mim, é minha vida. – Bento quase que lhe implorava com uma voz que quase o levava às lágrimas.
- Não posso lhe falar nada Bento. – Zhed começa a cochichar em seu ouvido – Fale com o Chefe da Cavalaria de Prontera, talvez ele possa dizer algo.

Bento então resolve voltar para Prontera. Bento já estava cansado de tanto viajar, não sabia que se encontraria em tal situação. Mas não podia desistir.

Ao chegar ao aeroplano, Bento aguarda chegar até Izlude.
- Não sei o que vai acontecer, mas tenho um pressentimento que isso não acaba aqui. Mas eu tenho que descobrir, o que o Bispo Tomas queria dizer com Ermian e Pamella serem meus...? Será que eles devem me conhecer? Ou são pessoas más? Seja quem for, não posso esperar de braços cruzados.

Bento chega à Izlude, e logo começa sua caminhada para a Cavalaria de Prontera. Bento estava ansioso para falar com o Chefe da Cavalaria.

Chegando na Cavalaria, logo Bento procura pelo chefe.
- Olá, voltei aqui novamente. Gostaria de lhe fazer uma pergunta.
- Pode perguntar jovem, aqui você tem o nosso respeito. – Dizia o chefe da Cavalaria.
- O senhor por acaso, conheceu Ermian e Pamella? Eles eram pessoas más? – Bento perguntava olhando o Chefe diretamente nos olhos.
- Você é o Garoto Bento Quevedu?
- Sim, sou eu. – Bento respondia a pergunta do Chefe.
- Me desculpe, não posso falar nada sobre eles para você. Mas posso lhe garantir. Eles jamais foram más pessoas.
- Mas senhor, porque todos me escondem sobre eles, o que eu não posso saber? E foram? Eles morreram? – Bento indagava.
- Mês desculpe, mas já falei de mais. Se quiser saber sobre alguma coisa – O chefe fala baixo – Vá até Moscóvia, fale com o Sr. Ibanoff. Ele já carregou seus... Ermian e Pamella para muitas viagens. Não posso falar mais nada. – O Chefe da Cavalaria indica um novo Rumo para Bento.
- Obrigado senhor. – Bento entendeu o recado, sabia para onde ir, sabia também que a viagem era cara, custavam 10 mil zenys, mas valeria a pena, afinal era algo que o envolvia. Tinha que tirar essa história a limpo.

Assim Bento toma como nova rota, o caminho para Moscóvia. Bento sentia que em Moscóvia ele teria suas respostas. Já estava em seu limite de exaustão e ansiedade.
- Impossível que agora eu não tenha a resposta, nem que eu perca minha calma, dessa vez eu descubro tudo.
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A história de Bento  Empty Re: A história de Bento

Mensagem  Bento Quevedu Sex Jun 17, 2011 11:34 am

Capítulo VI – Um bom coração não muda jamais



Bento então chega à pequena aldeia de Moscóvia. Era um lugar muito pacífico. Bento chegou pela manha, parecia que tinha chovido durante a noite, a terra e o gramado estavam molhados. O cheiro na natureza invadia o lugar.

Logo Bento pode perceber a um senhor preparando uma embarcação do outro lado. Ao se aproximar Bento o chama:
- O senhor seria o Sr. Ibanoff?
- Sim sou eu. Se quiser velejar saiba que eu não faço de graça porque eu.... – O Sr. Ibanoff é cortado por Bento.
- Não quero viajar senhor. Gostaria de saber se você conheceu Ermian e Pamella.
- Ermian e Pamella? Hmm. – O homem coça a cabeça, e em seu olhar se observa uma tristeza sendo formada – Sim eu os conheci, grandes pessoas. Nunca conheci pessoas de tão bom coração. Mas diga porque quer saber?
- Tenho percorrido muitos lugares, conheci um John Cloud. E muitos escondem esses nomes de mim, mas não sei o porquê. – Bento começa a se explicar.
- Bom, eu conheço a história dos dois.
Logo Bento se vê sentado ao lado de Ibanoff, o único que pôde lhe contar toda a história.



Ermian e Pamella eram devotos de Freya. Eles eram Cavaleiros, e faziam a defesa da cidade de Rachel, capital de Arunafeltz. Lá eles faziam guarda do Templo de Rachel, o qual eles sempre defenderam.

Nessa época, Rachel, estava muito quente, o vento soprava tão quente quanto o próprio sol. Era impossível ficar exposto por muito tempo a esse vento e o sol escaldante.

Os dois se conheceram em uma batalha, quando Rachel estava sendo atacada por uma horda de assassinos mercenários, que vinham tentar atacar a cidade e saquear pesquisas feitas na cidade. Era um tempo de muitas pesquisas. Era fundamental a cidade e ao governo de Arunafeltz, que essas pesquisas procedessem.

Não foi um combate muito difícil. Duraram poucos minutos essa luta. Os soldados de Rachel estavam preparados para lutar, isso os colocou apostos a lutar prevenidos.

O grupo estava muito forte, e eram liderados por Ermian e Pamella. Foi uma Batalha rígida, mas poucos dos guardas saiu com algum ferimento.

Ao terminarem o combate em vitória, Ermian convida Pamella para uma bebida. Eis o início de uma amizade que em pouco tempo levou os dois a uma paixão que sucedeu ao casamento.

Ainda por um bom tempo serviram a Rachel lutando e defendendo a amada cidade. Eles queriam a paz do lugar. Sempre conversavam sobre isso com o Sacerdote Zhed.

Zhed era um grande amigo de Ermian e Pamella, o mesmo dizia que um dia gostaria de ver a família aumentar, que Ermian e Pamella tivessem um filho. Ermian logicamente adorou a idéia.
- Zhed, não é má idéia, eu iria transformá-lo em um Cavaleiro igual ao Pai. – Dizia Ermian orgulhoso.
- Sem dúvida o faria. Com sangue tão corajoso, não haveria quem pudesse botá-lo medo. – Zhed dizia com um sorriso em seu rosto.

Desde tal conversa com Zhed, Ermian e Pamella, se empolgaram com a idéia, mas não podiam deixar seu trabalho para cuidar de uma criança, não no momento.

Uma nova onda de ataque estava sendo feita em Rachel, dessa vez, um Algoz, que comandava o grupo de Mercenários, compareceu a batalha. Ele dizia que se não fossem por seus servos, que fosse por suas próprias mãos que conseguiria saquear as pesquisas da cidade.

Foi uma batalha sangrenta. Muitos se machucaram feio, muitos mais morreram. Era uma cena de tragédia.
Ermian é atingido na batalha, mas um Sacerdote fazia a retaguarda do grupo, logo ele ajudou Ermian a voltar à batalha.

Espadas cruzavam corpos, e sangue jogava-se por todos os lados. Uma batalha que não deve ser lembrada.

Finalmente acaba a batalha sangrenta. O próprio Algoz foi morto por Ermian. A guarda de Rachel venceu novamente.
- Vencemos, mas sinto-me como se tivesse sido derrotado. Matei estes como os próprios queriam matar-nos. Não passamos de assassinos assim como eles. – Dizia Ermian no final, chateado por não ver paz em seu lar.

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Um tempo passa-se em paz. Rachel não teve mais ataques. Era uma cidade pacífica novamente. Ermian e Pamella continuaram juntos, e cada vez mais faziam amizades dentro do templo de Rachel.

Zhed virou um Sumo Sacerdote, o mesmo tinha certo poder de organizar os guardas da defesa.
-Escutem, Ermian e Pamella, eu vejo que finalmente nossos esforços se fizeram válidos. Nossa bela cidade é agora um paraíso. Freya está contente com nosso serviço, tenho certeza que sim. E vocês foram ótimos devotos. Protegeram tanto quanto qualquer outro este Templo, - Zhed dizia quase emocionado ao olhar em volta ao Templo - a cidade, e todos os seus habitantes. Protegeram com coragem. Vos dou minha benção por sua vida. E concedo a vocês, umas férias, sei que estão com vontade de ter um filho. Viajem, tenham um filho, criem-no. Faça a vida de vocês.

Zhed os cumprimentavam e concedia aos dois a possibilidade de ter férias, e que tivesse seu filho se realmente o quisessem. Lógico que foi fato para alegria. Ermian agradecia tanto a Zhed, que o mesmo dava gargalhadas de tal ato.
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Ermian e Pamella decidiram então ter um filho quando estavam mais calmos. Diziam que se fosse um garoto iriam chamá-lo de Ermian II, sim, Ermian, o nome de seu pai. Caso fosse uma menina, iria ter o nome de Pamella, o nome de Sua mãe.

Ermian e Pamella resolveram fazer uma viagem no fim da gravidez. Resolveram ter o filho em outro lugar, tal lugar era Moscóvia. Eles adoravam aquele lugar, era muito calmo, por ser uma pequena aldeia, e era onde moravam os falecidos pais de Pamella.

Sim, era o lugar mais calmo que eles queriam. Eles queriam, que seu filho, nascesse no lugar mais calmo que poderia existir. Ermian sempre imaginava um garoto e dizia:
- Ermian II, será um homem de muita honra, assim como seu pai. Trará segurança ao seu grupo. O mesmo será um guerreiro. Terá um coração forte para ajudar os necessitados, e também terá um braço forte logicamente, para que nunca deixe cair sua espada.

Pamella sempre gostava de ver Ermian se gabar. Adorava ver a felicidade dele em ter um filho. Era facilmente visto em seus olhos a alegria, de poder treinar seu filho para virar um guerreiro, assim o pai de Ermian tinha feito com ele.

Resolveram ir para Moscóvia e ficar lá até que nascesse o filho deles. Lá passaram todo o fim da gravidez. Era um lugar muito simples, mas era um lugar perfeito. Não se via um casal tão feliz como eles.

Mas a paz de Moscóvia acabara quando um bando de arruaceiros resolveram atacar a pequena aldeia. Isso uma semana após o nascimento do pequeno garoto. Ermian e Pamella receberam um aviso que deveriam por um fim naquele ataque.

Eles sabiam que seria uma luta sangrenta. Sabiam que o mais provável era morrerem. Já que estavam à frente de todos. No fim Pamella colocou o garoto recém-nascido em uma cesta com um envelope.

Entregou a cesta a uma camponesa e pediu para que chamasse Ibanoff e levasse a criança para a Catedral o mais rápido que pudesse.

Eis que uma nova batalha surge, a batalha mais sangrenta que Ermian e Pamella poderiam ter. Pamella ainda estava um pouco debilitada por fazer apenas uma semana que havia dado à luz a uma criança. No entanto ela ainda assim resolveu lutar.

Assim em meio ao desespero, Pamella e Ermian, levavam os habitantes da aldeia de Moscovia para o alto da montanha. Logo após colocar todos em segurança, os dois desceram e se puseram em guarda.

Vinha se aproximando, um verdadeiro exército de arruaceiros que entra na pequena aldeia, e assim começa a batalha. Ermian e Pamella aguentaram o máximo que podiam. Eles lutaram muito, até que apareceu o restante da guarda de Rachel.

Assim uma nova cena é criada, não mais os arruaceiros estavam em maioria, agora eram os cavaleiros de Rachel que estavam em maior número. Os mesmos derrubam o grupo de arruaceiros que restaram e assim se fazem os vencedores da batalha.

Mas não haviam vencido a batalha em um todo. Uma grande perda estava a terem. Ermian e Pamella estavam a beira da morte. Um Cavaleiro se aproxima dos dois. Seu nome era John Cloud. Ele conhecia os dois do Templo de Rachel
- John, meu caro. Peço-te um favor antes de partir. Não deixe que nosso filho caia em maus caminhos. Não o traga para esse mundo sangrento, mas também não deixe-o a solta no mundo. Prometa-me que dele, não saia nenhum mal. – Implorava Ermian quase que sem voz.
- Pode deixar Ermian, esse garoto não será nada menos que uma pessoa como você, de honra. – John fazia a promessa a Ermian.

Assim acabava a vida de duas pessoas queridas em toda a cidade de Rachel. O Templo de Rachel ficou de luto por muito tempo, Ermian e Pamella eram vistos como heróis da cidade. O Templo ao enterrar os corpos de Ermian e Pamella fazia uma homenagem a tais heróis. Dessa forma acaba a história de duas grandes imagens a cidade.
“Aqui jaz, o casal herói de Rachel” – Assim estava a lápide do casal exemplo de Rachel.



Bento estava pasmo com a história. Já fazia uma ligação. Já estava a ponto de chorar. E o Sr. Ibanoff começa a falar.
- Creio que por isso todos esconderam de você. Provavelmente, você é o garoto filho de Ermian e Pamella, você deveria chamar-se Ermian II e carregar consigo uma espada.
- Eu... não sei o que dizer, e... nem o que fazer... estou aterrorizado que a Catedral possa ter me escondido isso. – Bento mal conseguia falar. Sua voz era trêmula – Mas vou agora descobrir o que aconteceu. Sr. Ibanoff, teria como me deixar no porto de Izlude?
- Sim claro. – Ibanoff já preparava a embarcação.

Ao chegarem em Izlude Bento se despede do Sr. Ibanoff.
- Sr. Ibanoff, muito obrigado por sua ajuda. Você foi quem mais me ajudou nesse momento. Que todos os deuses lhe proteja.
- Não há o que agradecer. De certa forma, é um alivio saber que o garoto que eu coloquei em meu barco, hoje é uma pessoa de bom coração. Bento saiba, que com certeza, seus pais estariam orgulhosos de você hoje. – E o Sr. Ibanoff diz ao sorrir e a partir de volta para Moscóvia.

Bento então vai em direção a Catedral. Ao chegar lá o Bispo Tomas vem lhe abraçar e recebê-lo.
- Bento meu garoto...- Até que Bento o interrompe.
- Bento, ou talvez Ermian II? – Bento dizia com uma expressão de raiva. Um rancor lhe tomava agora. Nesse momento todos da Catedral ficaram boquiabertos e sem reação – Como pode me esconder meu passado? POR QUÊ???? – Bento agora gritava – Era a história da minha família, você não tinha o direito de guardar isso de mim. Não era da sua conta. – Bento agora saia da raiva para o desespero em lágrimas.
- Bento meu garoto. Me perdoe se te causei tanto transtorno. Eu só queria evitar que você sofresse, não queria que soubesse da história tão triste de seus pais. – O Bispo Tomas se explicava.

E assim depois de algum tempo de discussões, Bento e o Bispo Tomas resolvem se acalmar, sob os pedidos da Irmã Cecília e de todos os outros membros da Catedral.

Ainda transtornado Bento não sabe direito o que fazer.
- Muito bem. Ainda continuarei servindo a Catedral. Ainda serei o Sacerdote Bento Quevedu. Mas não ficarei mais com vocês aqui. Agora faço parte de um Clã, e vou ajudá-los em suas vidas. Mas por um momento, não quero vê-los, até que eu possa descansar.

E assim Bento, coloca novamente seu chapéu, e toma direção a Juno, onde encontraria o Clã ainda no mesmo dia.
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Bom pessoal, essa foi minha Fic. Espero que gostem.

Abraços.
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Mensagem  Kyon Dom Jun 19, 2011 11:42 am

*Snif, snif*

Se fosse eu deixava de ser sacerdote e viraria um honrado Arruaceiro, viu só a igreja também mente.

xD

Spoiler:

Kyon

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Mensagem  Bento Quevedu Dom Jun 19, 2011 4:37 pm

Valeu por comparecer Kyon, claro que pode comentar, a área é aberta a todos os aventureiros.

Quanto a virar arruaceiro....>_>... não sei onde seria pior, no entanto, ainda acho que você gostaria que eu treinasse cura em você neh? rsrsrs.

Abraços.
Bento Quevedu
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