Diário do Aventureiro
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Enigma - Joel Elynton

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Enigma - Joel Elynton Empty Capitulo 1 - Parte 1

Mensagem  Bear Yuki Dom Jul 03, 2011 1:12 pm

Enigma – Joel Elynton

Assassinato no Shopping.

Dia 13 de Janeiro de 2007. – Casa de Joel.



Joel estava em sua casa, se organizando, tinha terminado de chegar da viagem, estava cansado, queria descansar um pouco antes de se apresentar no departamento onde iria trabalhar.

- Não vejo à hora de me jogar na minha cama e cair no sono. – Falava Joel sozinho, esse era um de seus costumes.

O Silêncio da casa é quebrado, o barulho do telefone faz com que Joel se assuste.

- Hã? Telefone tocando... Mal eu cheguei. – Joel então vai em direção do Telefone e atende. – Hum... Alô?

- Joel? – Perguntava a voz do outro lado. – Joel Elynton?

- Sim sou eu, quem fala? – Perguntava Joel ainda assustado.

- Oh, desculpe, Meu nome é Marcus Vondil, eu trabalho aqui no departamento, e a gente precisa de você agora... – Dizia Marcus agitado.

- Agora? – Se assusta mais ainda Joel. – Terminei de chegar de viagem queria ao menos descansar um pouco.

- Desculpe, mas é urgente.

- Er... Certo então, mas tem um problema, eu não sei onde fica o departamento. – Dizia Joel um pouco desapontado.

- Vou buscar você, se arrume em 7 minutos eu to ai!

- Certo, até então. – Joel desligava o telefone e ia em direção do seu quarto. – Queria descansar um pouco, mas... Se precisam de mim, não há como dizer não... – Ele então pegava o casaco que estava em cima de sua mala bagunçada, colocava, calçava seus sapatos e ia em direção da escada.

O apartamento era bonito, humilde mas bonito, Joel não sabia exatamente onde ficava, estava praticamente perdido, tinha esperança que alguém no departamento lhe mostrasse a cidade, ao chegar na recepção do Hotel, ele nota que tinha alguém entrando, por ser tarde da noite, deduz que possivelmente era Marcus.

- Er... Você é Marcus? – Pergunta Joel ao se aproximar do homem.

- Sou sim, você deve ser Joel, ouvi falar tanto de você, rápido vamos para o carro, temos que ir para o departamento. – Marcus sai da recepção e vai em direção do carro. – Rápido eu explico pra você no caminho.

- Certo então. – Joel abre a porta do carro e entra.

A noite estava movimentada, carros buzinavam, o barulho de pessoas conversando, Joel não estava acostumado com aquilo, ele estava empolgado com a nova carreira, e preocupado ao mesmo tempo.
- Sim, o que aconteceu? – Dizia Joel olhando para a janela do carro.

- Bom, como eu posso começar, houve um assassinato agora a noite, em um shopping, e o departamento esta totalmente vazio, o único que pode resolver isso agora é você... – Já pedimos para uns cientistas forenses irem ao lugar e começarem o trabalho, mas como sabe, precisamos de um detetive mesmo para dar continuidade... E é ai que você entra.

- Bom, vamos ver como eu me saio... – Dizia Joel nervoso.
- Você foi aprendiz de Gruel Donnel não é? – Perguntava Marcus olhando na direção de Joel.

- Sim... – Joel então abaixava a cabeça.

- Desculpe pelo seu mentor... Er... Ele era um grande detetive, nunca perdeu um caso até o dia do seu assassinato, meus pêsames.

Sim, naquela noite a três anos atrás, meu mentor estava indo investigar um caso sigiloso, só que foi assassinado a caminho, esse teria sido o primeiro caso que ele havia perdido...

- Não precisa se desculpa, faz três anos já... – Dizia Joel ainda pensativo.

- Certo, chegamos, esse aqui é o Shopping Leonard Suenton, eu pedi para não deixarem ninguém entrar ou sair após a descoberta do corpo, vamos lá. – Marcus então abria a porta do carro e ia em direção do portão do Shopping.

- Meu primeiro caso... Tenho que dar o meu melhor. – Joel abria a porta do carro e também ia em direção do portão do Shopping.

Era um Shopping grande, mesmo sendo tarde da noite ainda tinha muita gente lá dentro, inclusive funcionários, ao entrar no Shopping Joel nota o tumulto.

- Onde está o corpo? – Pergunta Joel olhando ao redor já tentando encontrar algum vestígio.

- Ele foi assassinado na Praça de Alimentação, vem. – Marcus então vai em direção da praça, estava vazia, apenas uns cientistas forenses que estavam no local tirando fotos.

- Como alguém pode ter sido assassinado em um lugar como esse sem ninguém ter visto, quem é a vítima? – Pergunta Joel se ajoelhando para olhar o corpo.

- Eer... Deixa-me ver, ei você ai! – Dizia Marcus apontando para um cientista forense.

- Sim senhor? – Respondia o Cientista.

- Quem é a vítima?

- Joseph Suenton, tem 19 anos e é filho de Leonard Suenton.

- O que?... Esse Leonard Suenton por acaso não seria o proprietário deste shopping, seria? – Dizia Marcus assustado.

- Sim... – O Cientista forense é interrompido por alguém que se aproxima.

- Sim, sou o proprietário... E você é? – Perguntava Leonard que ia em direção de Marcus.

- Meu nome é Marcus Vondil, sou detetive local, e esse aqui é Joel Elynton, também detetive.

- Joel é?... Posso saber o que está acontecendo aqui? – Pergunta Leonard olhando para Joel.

- Eeer... Como eu posso dizer? O... – Marcus é interrompido por Joel que se alevanta.

- Pelo que eu pude ver, seu filho foi assassinado por um tiro, na barriga, possivelmente um tiro dado à queima roupa.

- E como você pode dizer tal coisa? – Leonard não parecia abalado.

- A entrada da bala na barriga dele tem restos de pólvora isso significa que o tiro foi dado a queima roupa... Porém, não há rastros de sangue aqui, ou seja... O local do crime não foi aqui! – Completava Joel.

- Senhor Leonard, para a gente completar a investigação, a gente precisa da sua autorização para investigar o shopping.

- Eu dou a autorização com uma condição. – Dizia Leonard fechando os punhos e olhando para baixo.

- Claro, diga. – Marcus então dava um passo a frente.

- Prendam esse assassino. – Leonard então fazia um sinal para um dos funcionários do shopping que estava no local. – Allen não?

- Oi senhor? – Perguntava o funcionário um pouco assustado.

- Seu nome é Allen não?

-Oh, sim sim. – Respondia Allen confuso.

- Você poderia passar o shopping a esses dois? – Dizia Leonard olhando para Allen.

- Sim senhor!

- Certo, eu irei me retirar então. – Leonard dá as costas para a Praça de Alimentação e após dar um passo.

- Ainda não... Preciso perguntar algumas coisas. – Dizia Joel após ver Leonard se retirando.

- Você está dizendo que eu sou suspeito? – Leonard então vira para Joel um pouco assustado.

- Não coloque as palavras em minha boca, eu disse que queria fazer umas perguntas, e não que eu estava lhe colocando como suspeito. – Joel então se aproximava de Leonard.

- Acho que não vou ser de muita ajuda. – Leonard então abaixa a cabeça.

- Hum... Por que não? – Joel então passa mão na cabeça demonstrando que estava confuso.

- Eu não falava com meu filho a mais de quatro meses, pra falar a verdade faz quatro meses que eu não o via.

- Hum, algumas perguntas apenas. – Joel então cruzava os braços e começava a pensar.

- Certo, vejamos em que eu posso ajudar.

- Antes de começarmos as perguntas, espere um pouco, Marcus... – Joel chamava Marcus.

- Sim? – Dizia Marcus após se aproximar de Joel.

- Você já tem o resultado da autopsia que diz a hora do assassinato? – Perguntava Joel.

- Espere um pouco, vejamos... Por volta de 5 a 6 horas atrás, e agora são, vejamos, 22h23min. – Respondia Marcus.

- Obrigado Marcus, sabendo que o assassinato foi por volta de 16h as 17h, onde você estava nesses horários? – Pergunta Joel olhando para Leonard.

- O QUÊ?! VOCÊ ESTÁ ME COLOCANDO COMO SUSPEITO?! – Dizia Leonard assustado.

- Não que eu esteja, mas eu preciso coletar todas as informações para ter um resultado perfeito.

- Argh... As 16h eu estava no meu escritório ajeitando as papeladas como sempre, eu sai de lá apenas por volta de 16h 40m para ir ao banheiro e voltei para o meu escritório, e apenas sai de lá agora para vim aqui.

Hum, 20 minutos é o tempo necessário para assassinar alguém...

- Conhece alguém que poderia fazer algo para seu filho? – Perguntava Joel mais uma vez.

- Não, não que eu me recorde.

- Certo, é apenas isso que eu preciso saber agora. – Ao dar um passo e estender mão para apertar a mão de Leonard, Joel pisa em um pedaço de vidro, e então olha para cima. – Eeer... Marcus, eu acho que já sei onde foi o lugar do assassinato.

-É? Onde? – Pergunta Marcus.

- Está acima da gente.

Todos então olham, e notam que o vidro que protege a região da praça estava quebrado, e que havia sangue.

- Que demora hein Senhor Elynton? – Dizia alguém que entrava no shopping.

- Hã... Você... detetive Sony Von Portsdale, o filho do rival de meu mentor... – Joel então cruzava os braços e abaixava a cabeça.

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Última edição por Bear Yuki em Qui Jul 07, 2011 12:35 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem  Bento Quevedu Dom Jul 03, 2011 3:19 pm

hohoho, está se torando um palco para grandes descobertas, esse clima é fascinante.

Espero novidades Bear.

Abraços.
Bento Quevedu
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Enigma - Joel Elynton Empty Capitulo 1 - Parte 2

Mensagem  Bear Yuki Dom Jul 03, 2011 4:33 pm

Enigma – Joel Elynton

Assassinato no Shopping.

Dia 13 de Janeiro de 2007. – Shopping Leonard Suenton.

Sony Von Portsdale, filho de Emannuel Von Portsdale, rival e inimigo de meu mentor... O que ele pode estar fazendo aqui...?
- Quanto tempo... Sony... O que está fazendo por aqui? – Pergunta Joel olhando para ele que se aproximava.

- Vim investigar o acontecido... E pelo visto ainda bem que mim mandaram, você demora tanto para tirar suas conclusões. – Responde Sony com um tom de deboche.

- Hã?! Como? O próprio diretor do departamento deu o caso para Joel... – Dizia Marcus confuso.

- Então me aceite como reforço... Apenas vi acompanhar o caso... Então não entre em meu caminho, certo? – Sony então coloca as mãos nos bolsos.

- Quem está entrando no caminho é você... Tanto faz, podemos ir lá em cima para olhar o local senhor Leonard? – Perguntava Joel para o diretor do shopping.

- Claro que sim, eu mesmo irei mostrar o lugar para vocês, Allen pode nos acompanhar? – Dizia Leonard olhando para Allen.

- Sim senhor.

Os cinco então sobem até o local, chegando lá, um grande susto, o lugar estava limpo por exceção de um cano e a parede.

- Hum... Parece que o assassino não quis nem limpar a cena do crime, Marcus, poderia chamar os cientistas para fazerem as análises? – Dizia Joel olhando o local.

- Certo! – Marcus então descia novamente as escadas e pegava o elevador.

Hum, o local em si está cheio de contradições... Tenho dúvidas e apenas as pessoas envolvidas no caso podem responder.


- Allen, você sabe por acaso quem encontrou o corpo? – Pergunta Joel.

- Foi eu mesmo senhor... – Responde Allen um pouco assustado.

- Vou lhe fazer algumas perguntas então.

- Sim senhor.

- Onde você estava entre 16h e 17h desta tarde? – Joel então cruza os braços e se põem a pensar.

- Bom, as 16h eu estava varrendo o shopping junto com os demais funcionários, a gente começa a varrer as 16h e terminamos as 16h30m, 16h30m é o horário de descanso dos funcionários. – Responde Allen.

- Que horas mais ou menos você achou o corpo? – Joel então fecha os olhos para tentar entender o caso.

- Por volta de 21h40m... – Allen parecia estar nervoso.

- Você tem alguma relação com a vítima? – Prossegue Joel.

- Bom, nunca tinha parado para falar com ele, apenas de vista mesmo.

- O que exatamente você fez no seu horário de descanso?

- Como sempre eu subi para c... – Allen é interrompido por Sony.

-OBJEÇÃO! – Grita Sony ao ouvir aquilo. – Você quer dizer que você estava aqui em cima no horário do assassinato?! Para mim ele está confessando o crime!

- Calma Sony não tire decisões precipitadas, este caso está longe de acabar.

Hum, interessante, Allen estava aqui em cima as 16h30m...


- Allen, que horas exatamente você desceu? – Pergunta Joel.

- Bom, eu desci quando acabou o horário de descanso, que acaba as 17h15m... – Allen parecia estar mais nervoso ainda.

- Hum, você notou algo estranho enquanto estava aqui em cima? – Joel volta a cruzar seus braços e a pensar.

- Não, o de sempre... Oh, espere, se eu bem me lembro havia um casal aqui em cima, mas até que é normal, por causa da vista.

- Você sabe dizer quem era o casal? – Pergunta Joel apreensivo.

- Não... Oh espere, eu acho que eles ainda estão lá em baixo. – Dizia Allen olhando para Joel.

- Certo então. – Joel conclui suas perguntas e nota que Marcus se aproximava junto com os Cientistas. – Eeer... Marcus você por acaso notou algum casal lá em baixo?

- Um casal?... Aaaaah, tinha um casal discutindo agora mesmo lá em baixo. – Marcus então coça a cabeça sem entender. – Por que você quer saber?

- Você sabe dizer como eles são? – Joel descruza os braços e olha para Marcus.

- Bom, ela era baixa cabelo escuro, ele era alto e cabelo claro... – Responde Marcus ainda sem entender.

- É esse o casal que você viu Allen? – Dizia Joel olhando para Allen.

- Sim sim, era esse mesmo.

- Pode trazer os dois para cá Marcus?

-Aaaaaaah, está certo, já trago.

Temos até agora 3 suspeitos, 4 se contarmos o casal por completo, o Pai que não falava e não via o filho a quatro meses, o Funcionário estranho, e o Casal sem informação... Este vai ser um caso complexo, tenho que me lembrar dos ensinamentos de meu mentor...
“A Perfeição sempre traz a verdadeira face da verdade.”

- Aqui estão eles Joel, esta é Suelen e o nome dele é Denis. – Dizia Marcus após chegar com os dois.

- Hum, preciso fazer algumas perguntas para vocês. – Dizia Joel indo para frente deles.

- Eer, sobre o que? – Dizia Suelen assustada.

- Calma amor, a gente responde o que ele quer saber e vamos embora, certo? – Dizia Denis tentando acalmá-la.

Estranho, Marcus tinha dito que eles estavam brigando.


- A que horas vocês chegaram aqui? – Pergunta Joel para os dois.

- Por volta de 15h40m, mais ou menos. – Denis parecia nervoso.

- O funcionário Allen aqui, disse que vocês estavam aqui em cima por volta de 16h, isso é verdade? – Joel então cruzava os braços e se colocava a pensar.

- Sim, por volta de 16h40m minutos mais ou menos, não é amor? – Dizia Denis olhando para Suelen.

- Oh sim... – Suelen parecia com medo.

- E que horas vocês desceram? – Joel descruzava os braços e olhava para os dois procurando por algo que ajudasse.

- Bom, nos descemos era umas 17h30m mais ou menos, não me lembro muito bem.

Hum, então quer dizer que eles provavelmente estavam aqui em cima na hora do assassinato, esta na hora de começar a investigá-los mais a fundo.

- Por acaso vocês tinham alguma ligação com Joseph Suenton? – Joel olhava fixamente para as botas que Denis usava.

- Não... – Denis é interrompido por Leonard.

- Você, seu nome completo é Denis Lunta não? - Pergunta Leonard.

- Sim, por quê? – Denis parecia mais assustado.

- Há, você iria mentir?! Denis Lunta, você teve uma briga com meu filho cinco meses atrás, era por um dinheiro que ele lhe devia, se eu me lembro bem.

- Argh... Sim, eu conhecia ele, ele me devia um dinheiro e a gente brigou, mas isso faz cinco meses como você terminou de falar. – Denis parecia surpreso, possivelmente não esperava que Leonard soubesse da briga.

- Bom, Marcus, mantenha os dois aqui no shopping. – Joel então dispensa os dois.

As botas dele... Havia terra, terra artificial, possivelmente do tipo que tem aqui em cima, só que uma coisa que me chamou atenção, é a mão dele, estava cortada... Interessante.

- Sim senhor. – Marcus retira os dois dali.

- Vocês já acabaram de tirar foto da cena? – Pergunta Joel para os homens que trabalham no laboratório.

- Já senhor! – Responde um deles.

- Então enviem os vestígios de sangue para a análise, assim que tiver pronta, me dê os resultados.

- Sim senhor!

- Podem ir. – Joel os dispensa, e então se aproxima da parede que tinha vestígio de sangue.

A parede tinha marcas de sangue, e um buraco, possivelmente o lugar por onde saiu a bala, isso deixa sem dúvida que o tiro foi a queima roupa, porém uma coisa lhe chama a atenção, no chão.

- Hum, o que é isso... Um cartão... – Dizia Joel se abaixando para pegar o cartão.

O Cartão que estava no chão, não era um cartão qualquer, era um cartão de credito, e pertencia a Leonard Suenton.
- Leonard, por acaso você isto aqui é seu? – Pergunta Joel para Leonard que ainda estava lá.

- Oh sim, você encontrou, eu havia perdido ele esta tarde, onde ele estava? – Leonard então se aproxima de Joel para pegar o cartão.

- Estava aqui, na cena do crime...

Hum, interessante, agora Leonard é o principal suspeito, mas ele afirmou que não saiu do escritório exceto na hora que foi ao banheiro... Poderia ser uma pista forjada para incriminar Leonard?... Este caso está ficando cada vez mais interessante.


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Última edição por Bear Yuki em Qui Jul 07, 2011 12:40 pm, editado 1 vez(es)
Bear Yuki
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Enigma - Joel Elynton Empty Re: Enigma - Joel Elynton

Mensagem  Bento Quevedu Seg Jul 04, 2011 8:09 am

Este caso está ficando cada vez mais interessante.
Com certeza está, aguardo a continuação.

Abraços.
Bento Quevedu
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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 1 – Parte 3

Mensagem  Bear Yuki Seg Jul 04, 2011 9:07 am

Enigma – Joel Elynton

Assassinato no Shopping.

Dia 13 de Janeiro de 2007. – Terraço do Shopping Leonard Suenton.

A noite estava cada vez mais silenciosa, o shopping, porém estava ainda cheio, várias pessoas envolvidas no caso estavam lá. Joel estava dando o seu melhor para resolver o caso antes da madrugada, porém o caso estava se mostrando cada vez mais complexo.

- Como pode explicar isso senhor Leonard? – Pergunta Joel segurando o cartão.

- Bom, eu fui ao banheiro por volta de 16h40m como já havia dito, eu havia deixado este cartão em cima de minha mesa, pois iria usá-lo agora à noite, porém ao voltar a sala o cartão havia sumido...

Hum, interessante, deve haver algo que comprove o álibi dele?...
- Leonard, por acaso existe alguma câmera na sua sala? – Joel cruza novamente seu braço em uma tentativa de pensar calmamente o que poderia ter acontecido.

- Os cientistas forenses pegaram todas as fitas das câmeras do shopping para análise, inclusive das que fica em meu escritório.

- Ei você ai. – Joel chama um dos cientistas. – Já receberam o resultado da análise das câmeras?

- Não senhor. Elas ainda estão sendo verificadas, senhor! – Responde o Assistente Forense.

- Assim que receberem o relatório, traga-o para mim imediatamente, entendido? – Joel então alevanta uma de suas mãos, despachando assim o cientista.

- Sim senhor!

- Voltando ao seu álibi. – Prossegue Joel.

- Eu disse tudo que tinha que dizer. – Confirma Leonard.

Isto deixa uma contradição na cena, se os suspeitos estavam aqui em cima, e Leonard em sua sala, como que o cartão veio parar aqui em cima... Seria a vítima que teria pegado?...

Joel fecha seus olhos em uma tentativa de organizar seus pensamentos.

Ainda há uma coisa que ainda não foi respondida.
- Leonard, quem estava lá em baixo ante das 15h desta tarde? – Pergunta Joel.

- Hum, hoje foi um dia bem fraco de movimento, possivelmente estavam lá embaixo Allen e Suzan, os dois trabalham limpando a praça.

E assim entra mais uma pessoa no caso...

- Senhor, chegou o resultado do resto da autopsia. – Diz um cientista que subia a escada.

- Então, me dê aqui. – Joel pega o papel da mão dele, e o despacha.

Hum, parece que o tiro não foi necessário para matá-lo, o que realmente o matou foi a queda... Porém isso é uma pergunta que ainda não foi respondida, como uma pessoa cai aqui de cima sem fazer barulho e sem ninguém notar...

Joel então olha para o teto de vidro que ficava ao lado da parede onde havia restos de sangue.

- Hum, pano... – Joel nota que havia um pedaço de pano no teto de vidro.

Isto possivelmente foi usado para abafar o som, agora vem a pergunta, de onde veio este pano...


Marcus então retorna para o local.

- Eu não agüento mais descer esta escada, e muito mais andar naquele elevador.

- Senhor Leonard, você por acaso sabe se o seu filho havia pago a divida que ele tinha com Denis? – Pergunta Joel se virando para Leonard.

- Bom, ele não trabalha, acho que dificilmente arranjaria dinheiro. – Responde Leonard um pouco confuso com que esta acontecendo.

- Por acaso o seu filho não havia ido ao seu escritório antes de você sair... Haveria?

- Bom... Ele nunca vai em meu escritório, porém, ele tem uma chave para entrar. – Leonard olha para baixo balançando a cabeça em um gesto negativo.

- E você havia trancado a sala antes de sair? – Indaga Joel olhando fixamente para Leonard.

- Claro que sim, não posso sair de meu escritório sem trancá-lo, sabe quantos bandidos tentam assaltar esse shopping todos os dias?!

Oh, bandidos tentam assaltar o shopping, o filho que possivelmente roubou o cartão do pai, o casal estranho que namoram no terraço e o Funcionário que sobe ao terraço todos os dias...


- Allen, você se recorda de ter ouvido o barulho de algum vidro quebrando ou algum estrondo? – Pergunta Joel tentando refazer a cena em sua cabeça.

- Há, você realmente acha que dá para ouvir alguma coisa com a barulheira que fica de tarde neste shopping. – Dizia Allen com um tom de sarcasmo.

- Então quer dizer que havia muito barulho de tarde, e por acaso a praça de alimentação estava vazia? – Pergunta Joel ainda com suas dúvidas.

- Estava sim, hoje é o dia de varrer lembra? A gente passa pano em toda a praça e não permite a entrada de ninguém para não se ferirem, sabe sobre o que eu estou falando não?

Então já podemos dizer que o assassino conhece o lugar, e sabe dos movimentos de todos... Intrigante, parece que isto é armação.

- Bom, eu acho que já terminamos por aqui, poderiam fotografar detalhadamente o local para mim? – Dizia Joel indo em direção da escada que dava acesso ao elevador.

- O que é isto?! – Se assusta Joel ao descer as escadas.

Um vaso quebrado... há terra no chão, hum, isto pode ter alguma ligação no crime...

- Quando terminarem de fotografar levem as fotografias para mim, correto? – Completa Marcus.

- Sim senhor Marcus! – Os cientistas voltam a fotografar.

Leonard, Allen, Marcus e Sony descem logo em seguida.

A calma noite estava ficando sombria, Joel estava perdido em seus pensamentos, não conseguia raciocinar direito, as peças do caso ainda não faziam sentido, porém ele prosseguiu no caso como seu mentor faria.
“O detetive que prossegue sem olhar para trás é um detetive esperto, um detetive que prossegue olhando ao seu redor é um detetive sábio.”

Tenho que me organizar, irei começar com os motivos, quais motivos Allen teria para matar Joseph... Allen está descartado dos culpados por isto, quais motivos Leonard teria para matar seu próprio filho... Leonard pode ser descartado como suspeito assim que sair o resultado da análise das fitas. Agora o casal, apenas sei sobre Denis, porém aquela mulher, estava confusa e com medo... Quem era ela?...
- Espere por mim Joel. – Dizia Marcus indo correndo em direção de Joel.

- Sony, já tem seus palpites? – Pergunta Joel após ver Sony pensativo o tempo todo.

- Você realmente não acha que eu vou dizer o meu resultado, acha? Após você falhar, irei dizer o que acho. – Sony como sempre fazendo deboche da cara de Joel.

- Marcus, assim que chegarmos lá embaixo, procure saber sobre o resultado da análise das fitas do shopping. Temos que confirmar se o álibi de Leonard é verdadeiro.

Tenho que organizar a cena do crime, o local, uma parede com o buraco da saída da bala, que atravessou a barriga de Joseph por ser um tiro a queima roupa, a parede com sangue que ainda não sabemos a quem pertence, um vidro quebrado com um pano em cima e um cartão que pertencia a Leonard, que misteriosamente sumiu de sua sala... Pensando bem, até que as peças se encaixam.


Ao chegar no térreo, Joel dá uma olhada ao redor que nota que o tumulto de mais cedo havia parado mais um pouco, muitas pessoas estavam deitadas em bancos.

- Allen, quem é Suzan que Leonard mencionou...? – Pergunta Joel olhando para a saída.

- Ela deve está na sala dos funcionários, venha, eu levo você até lá. – Dizia Allen indo em direção de uma sala que ficava próxima ao elevador.

Era uma sala pequena, pouca ventilada.

- Allen que bom que você está bem, eles fizeram muitas perguntas para você? – Pergunta uma moça que estava na sala.

Com toda certeza deve ser Suzan, e pelo visto ela e Allen tem um relacionamento antigo de amizade.

- Estou sim, Suzan este aqui é Joel, ele está investigando o assassinato que houve aqui, ele quer lhe fazer umas perguntas.

- Oh, sim, espero que eu possa ajudar em alguma coisa. – Suzan parecia nervosa, quem sabe por tudo aquilo que estava acontecendo.

- Suzan, onde você estava entre 16h e 17h desta tarde? – Pergunta Joel cruzando os braços e tentando analisar o álibi dela.

- Às 16h eu estava varrendo o shopping junto com Allen, as 16h30m era o horário de descanso, então eu vim para cá, e sai daqui apenas para voltar ao trabalho.

- Você por acaso teria alguma relação com a vítima? – Pergunta Joel, só que Sony o interrompe logo depois.

- Joel, você acha que todos aqui têm alguma relação com a vítima? Tente pensar mais em suas perguntas – Sony parecia estar impaciente.

- Não custa nada perguntar, e além do mais, até o casal estranho tem uma relação com a vítima. – Dizia Joel dando de ombros.

- Casal? Mas que casal? O casal que eu havia visto hoje era do senhor Joseph e uma mulher baixa e loira... – Dizia Suzan sem entender nada.

Hã?! Como?! Ainda a pouco vimos o casal... Agora este caso está saindo de linha...


- Como assim? Poderia explicar melhor? – Joel parecia estar confuso.

- Por entre umas 15h30m mais ou menos, eu estava varrendo a praça de alimentação como sempre, e eu vi os dois, Joseph e esta mulher sentados conversando...

- Senhor Leonard, você sabe se o seu filho estava namorando ou tendo algum relacionamento?

- Bom, antes de a gente parar de se falar, ele não gostava muito de namoros...

- Marcus, poderia trazer o casal aqui? Este caso está começando a fazer sentido. – Joel se colocou a pensar.

- Sim senhor, já volto. – Marcus saia da sala e ia em direção do lugar onde havia deixado os suspeitos.

Uma divida, uma mulher que já tem namorado porém estava com a vítima a tarde... E uma pai que não fala com o filho... Hum...


- Suzan, você por acaso viu algum outro casal sem ser este da tarde? – Pergunta Joel olhando para Suzan.

- Casal aqui? Muito difícil de ver, este lugar é mais usado como ponto de encontros... De tarde eu apenas vi este que eu falei. – Suzan não parecia estar mentindo, ou então, mentia muito bem.

- Aqui estão eles. – Marcus entrava na sala com o casal.

- Suzan por acaso é esta a mulher que você viu com a vítima? – Joel parecia estar um pouco perdido nos testemunhos.

- Sim, ela mesma... – Suzan mais uma vez não parecia estar mentindo...

- Qual o seu nome mesmo? – Dizia Joel olhando para a mulher que estava perto de Denis.

- Suelen... – Suelen ainda parecia nervosa e tremula.

- Suelen, qual sua relação com a vítima? – Joel pergunta para Suelen, só que é interrompido por um cientista do laboratório que entra na sala.

- Senhor Marcus, aqui está o resultado das amostras de sangue que havia na cena do crime, e das fitas de seguranças.

- Parece que o álibi de Leonard é verdadeiro, ele saiu as 16h37m de sua sala, e voltou as 17h29m...

Hum, ele demorou muito tempo...


- Ah e outra coisa, parece que ele realmente deixa o cartão em cima de sua mesa, porém... A vítima entra na sala neste contratempo, e pega o cartão, não havia fita de vídeo que desse para notar a queda do corpo na praça de alimentação, aqui está algumas fotos tiradas do vídeo.

Hum, o que é isto em cima da mesa de Leonard, parecem... Contas!


- Denis, por acaso você disse sobre o que era a dívida da vítima? – Pergunta Joel ainda pensativo.

- Não, ele havia perdido para mim em uma partida de poker, só que ele não queria pagar, então a gente teve uma briga...

- Vocês jogaram alguma vez após isso? – Joel parecia estar entendendo Denis.

- Apenas a três dias atrás, quando ele ganhou 20 mil em uma partida... Então eu vim aqui atrás dele.

20 Mil... Se ele ainda tivesse essa quantidade possivelmente não teria pegado o cartão do pai...


- Você por acaso falou com ele ainda esta tarde?

- Sim, por volta de 15h20m, a gente havia se combinado de ir até o terraço para acertar as contas...

- Allen, por acaso você viu Joseph lá em cima enquanto estava lá? – Pergunta Joel olhando para Allen.

- Não, eu fiquei lá até 17h15m, depois disso eu desci e voltei ao trabalho.

Hum, os fatos... O pai endividado que não falava com o filho a quatro meses, e coincidencialmente está envolvido apenas do dia de seu assassinato após 3 dias de ganhar 20 mil em uma partida de poker, o casal composto por uma pessoa que tinha envolvimento com a vítima, e uma mulher que havia seduzido ele... Há, este caso já está em seu fim, já posso fazer minha reconstituição do acontecido.

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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 1 - Parte Final

Mensagem  Bear Yuki Seg Jul 04, 2011 1:52 pm

Enigma – Joel Elynton

Assassinato no Shopping.

Dia 13 de Janeiro de 2007. – Sala dos Funcionários, Shopping Leonard Suenton.

Finalmente posso refazer a cena, porém ainda restam dúvidas...

- E Joel, o sangue encontrado no cano e na parede, são de Denis e da vítima.

Há, como eu suspeitava, Denis possivelmente deve ter se envolvido em uma briga com Joseph, após empurrá-lo para a parede, Denis possivelmente se feriu no cano ao retirar a arma que estava em seu bolso de trás, ao ver que Allen poderia voltar por causa do barulho, teve que se livrar do corpo, sabendo que a parte de baixo esta vazia, e que não havia ninguém lá, ele resolveu jogar o corpo, porém para não fazer barulho, possivelmente tirou seu casaco, jogou sobre o vidro, colocou o corpo em cima, e deu um soco,fazendo assim que o corpo que caísse, se muitos pedaços de vidro... Porém, ainda há questões sem respostas.
- Suelen hoje é dia de varrer o shopping, não? – Pergunta Joel se colocando a pensar.

- Sim... Por quê? – Suelen estava nervosa ainda.

- Você por acaso viu Leonard em algum momento entre 16h30m e 17h29m? – Joel estava tentando ter certeza de sua teoria antes de atacar.

- Bom, pra falar a verdade, eu o vi conversando com este homem. – Dizia ela apontando para Denis que se assustava. – Por entre umas 17h, perto do elevado.

- Por acaso ele, estava com uma roupa diferente? – Indaga Joel olhando para Denis.

- Não, ele não, mas ela, ela estava com um casaco. – Responde rapidamente Suelen.

- Hum, então quer dizer o álibi de Leonard não é totalmente verdade...

- Eu posso explicar, ao ir ao banheiro, eu encontrei com ele no caminho, e paramos para conversar...

Hum, Denis já brigou com o filho de Leonard, como ele pararia para conversar com uma pessoa dessas.


- Denis Você confirma o que ele diz? – Pergunta Joel olhando para Denis.

- Sim, eu apenas parei para conversar com Leonard, mas fui breve.

Denis ainda está escondendo algo de mim, devo continuar perguntado.

- Denis, você por acaso havia marcado de se encontrar com Joseph aqui e hoje? – Indaga Joel.

- Eer, sim, eu liguei para cá, para saber se Joseph estava aqui, ele havia falado para mim ligar e falar com o pai dele, eu expliquei sobre a partida de poker, então ele disse que Joseph vinha toda tarde aqui, então resolvi vim encontrar ele.

- Eu acho que já sei o que aconteceu... – Dizia Joel cruzando os braços.

- Finalmente, Joel, diga, todos aqui no shopping querem ir para suas casas.

- Ahem... A vítima em primeiro lugar veio para o shopping para quitar a divida com Denis, só que não sabia que seria assassinado, e o assassino esta nesta sala, ou eu deveria dizer os assassinos? – Diz Joel cruzando os braços.

- Nesta sala? – Dizia Suelen assustada.

- Os assassinos de Joseph Suenton, são Denis e Suelen!

- O que?! – Dizia Denis assustado. – E como você pode provar isso?!

- Em primeiro lugar, a terra em seu sapato, não é artificial como eu imaginava, pelo que notei, aquele tipo de terra não gruda em sapatos, porém é terra de um vaso que é regado diariamente, por isso grudou, ao tentar fugir da cena do crime você quebrou o vaso e pisou na terra. – Completava Joel.

- Eu posso ter quebrado sem querer o vaso, isto não prova nad... – Denis é interrompido rapidamente por Joel.

- Espere! Ainda não terminei, realmente, apenas isso não pode provar que você é o culpado pelo assassinato, porém, o seu ferimento na mão direita, esse sim pode, com uma análise podemos provar que ele você ferido pelo cano que ficava a frente da parede onde a vítima foi assassinada, outro detalhe, o casaco de sua suposta namorada foi deixada na cena do crime, podemos facilmente achar fibras que liga ela ao casaco, Marcus pode prender os dois.

- Sim senhor. – Marcus prosseguia com a prisão.

- Bravo! Bravo! – Dizia Leonard alegre.

- Ainda não terminei... Leonard, você também é culpado por ter planejado este assassinato. – Joel parecia estar confiante no que dizia.

- O que?! Como você pode provar isto?! – Se assustava Leonard ao ouvir Joel.

- Em cima de sua mesa, havia contas, possivelmente as contas do shopping estavam apertando, você não tinha mais como pagar os funcionários, Denis havia marcado com Joseph para pagarem a divida hoje, só que ao saber que Joseph havia ganhado 20 mil em uma partida de poker, você precisava do dinheiro, e achou que fazendo com que Denis assassinasse Joseph, e assim você ficaria com o dinheiro sem ser culpado, só que você não sabia que Joseph havia gasto o dinheiro, as 17h15m, Allen desce da laje, deixando o local limpo para o assassinato, você esperava Denis em frente ao elevador, tramou tudo com ele, ele subiu de volta no elevador, e namorada dele o esperava lá em cima, e você Leonard voltou a sua sala como se nada tivesse acontecido, só que não esperava que Denis jogasse o corpo da laje, não esperava que Allen encontrasse o corpo, tudo tramado para dar certo, errou grandiosamente, Marcus leve Leonard também.

Joel tinha provas o suficiente para prender os três culpados, desde fitas de vídeos até a confissão de Denis na delegacia, Marcus e Joel voltam para frente do Shopping.

- Joel Elynton, você realmente me surpreendeu, você realmente vai dar um belo rival. – Dizia Sony se aproximando de Joel.

- Você ficou calado o caso inteiro... Por quê? – Dizia Joel ainda confuso com o caso.

- Os novatos precisam de silencio para pensar, bom, tenho que ir, não agüento mais ficar em um lugar como este. – Sony então vai em direção de seu carro.

Já passava das 23h50m, a noite estava linda, as estrelas brilhavam intensamente, não parecia que uma pessoa havia sido assassinada a demando de seu próprio pai, não parecia que uma vida havia sido perdida.

- O que achou do caso Marcus? – Pergunta Joel.

- Nossa, você é realmente muito bom, acho que você deve ta cansado, vamos pro carro, vou te levar em sua casa. – Dizia Marcus entrando no carro.

- Tudo que aprendi foi em base no que meu mentor me ensinou... – Joel o seguia, os dois então entram no carro.

Pensando nisso, já se foi o tempo em que Pais e Filhos viviam em harmonia, agora pais tramam matar os filhos por dinheiro... Estou com saudades de Gruel, meu mentor, ele foi uma figura paterna que nunca tive...
“A pessoa que tem emoções e as demonstra é uma pessoa que vive, uma pessoa que tem emoções e as divide é uma pessoa que vive para viver.”

- Joel... Ta acordado? – Pergunta Marcus ao notar que Joel estava com seus olhos fechados.

- Sim, estou, to apenas pensando em como o caso de hoje foi difícil... – Dizia Joel tentando raciocinar. – Marcus, a pessoa que mandou assassinar Joseph foi o pai dele mesmo... Como uma coisa dessas acontece?

- Joel, se acostume, as pessoas hoje em dia vivem fazendo isso, tudo por dinheiro, por isso que eu quis me tornar detetive, desvendar os casos e prender pessoas desse tipo.

Marcus tem razão, pessoas fazem tudo por dinheiro, matar um filho é o mínimo do que elas podem fazer, a partir de hoje irei dar o meu melhor para prender essas pessoas.


- Bom, estou cansado, sem querer ser chato, mas podemos ir? – Pergunta Joel sonolento.

- Sim senhor! – Marcus então dirigia pela saída do Shopping.

Joel ainda não se convencia do acontecido, ainda não acreditava que um pai queria matar o filho, voltando a pensar em seu passado, ele se lembra que seu mentor disse que sempre queria ter um filho, e que Joel era esse filho para ele.

- Pronto, aqui estamos. – Dizia Marcus estacionando em frente ao hotel em que Joel estava hospedado.

- Obrigado Marcus, amanhã você pode vim me buscar novamente? Sabe, eu ainda não sei o caminho pro departamento. – Agradecia Joel saindo do carro.

- Oh, sim, claro que sim, até amanhã então. – Dizia Marcus se despedindo de Joel.

Parando para olhar agora, vejo que o hotel é realmente muito bonito, flores nas varandas, e um doce perfume saia de dentro do hotel.


- Pelo visto, vou me acostumar rápido.

Joel entra no hotel e sobe as escadas, de volta ao seu quarto ele volta a terminar de desarrumar a bagagem, e então se deita para dormir finalmente.

- Jamais pensei que o meu primeiro caso aqui, seria assim... Estou com saudades do tempo em que eu recebia ajuda do meu mentor nos casos, eles eram tão rápidos para serem resolvidos, tenho que fazer como ele sempre pediu, resolver todos os casos como se fosse o meu último.

Joel então cai no sono, uma chuva calma deixa a noite úmida, o perfume das flores entra no quarto, este teria sido o seu primeiro caso, o seu primeiro caso naquele lugar.

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Última edição por Bear Yuki em Qui Jul 07, 2011 12:41 pm, editado 2 vez(es)
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Enigma - Joel Elynton Empty Re: Enigma - Joel Elynton

Mensagem  Bento Quevedu Seg Jul 04, 2011 3:01 pm

Fascinante Bear, ao que parece, a temática dessa fic é uma área muito boa para sua escrita.

Espero como fã dessa série, novos casos de Joel.

Abraços.
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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 2 - Parte 1

Mensagem  Bear Yuki Seg Jul 04, 2011 6:55 pm

Enigma – Joel Elynton

122, Passagem para a Morte

Dia 14 de Janeiro de 2007. – Apartamento de Joel.


Joel havia dormido pouco, porém bem, logo pela manhã ele vai à cozinha de seu apartamento, comer alguma coisa, ainda tinha suas dúvidas do caso anterior.

- Hoje vai ser meu primeiro dia no departamento. – Dizia Joel enchendo seu copo com café. – Eu realmente espero que me saia bem lá...

Joel mal termina de tomar o seu café, e ouve um barulho de buzina vindo do lado de fora, ele vai para a janela ver quem poderia ser, nota então que é Marcus.

- Vamos logo Joel! – Gritou Marcus lá de baixo ao notar Joel na janela.

- Já vou. – Respondeu Joel que rapidamente correu para o banheiro, tomou um banho e se arrumou.

Agora que estava claro, Joel pode notar a escadaria do Hotel, era muito bonita, mesmo tendo elevador, ele gosta de descer as escadas, ouvindo seus próprios passos como se fossem música.
Ao chegar à recepção nota que havia uma pessoa no balcão, ela não esta lá na noite passada.

- Olá você deve ser Joel não? – Pergunta a jovem que estava no balcão.

- Sim, e você é? – Joel parecia nervoso.

- Oh, me desculpe, meu nome é Anny, trabalho aqui na recepção, você é novo por aqui não? – Anny falava tão calmamente, sua voz era suave, Joel gostava.

- Sim, sou novo por aqui. – Joel iria falar mais, só que é interrompido por Marcus que entra na recepção com pressa.

- Vamos Joel, estamos atrasados. – Dizia Marcus pegando pelo braço de Joel e o levando para fora.

- Nos vemos mais tarde. – Gritou Joel ao sair.

A manhã estava linda, o movimento na rua era pouco, não se via muitos carros, então Joel e Marcus se dirigem para o carro.

- Estamos atrasados mesmo? – Perguntou Joel ao abrir a porta do carro.

- Na verdade não, eu só não podia deixar você paquerando lá, e eu parado aqui fora sem falar com uma garota se quer.

- Hahaha, vamos logo, quero ver o caminho para o departamento. – Dizia Joel rindo.

O caminho era realmente bonito, Joel parecia perdido ao ver o local, havia árvores, parque, era um local realmente ótimo para se viver.

- Aqui estamos, esse é o Departamento Ellerson, espero que você goste.

- Bonito... – Joel estava sem palavras, esse seria o seu primeiro emprego fixo desde sua formação a quatro anos atrás.

- Vamos, vou lhe apresentar para o pessoal. – Marcus saia correndo até a porta do departamento.

O local era bonito e organizado, havia mesas para arrumarem a papelada, além de uma estante com livros, logo Joel e Marcus se aproximam de uma das mesas, onde havia duas pessoas sentadas.

- Joel, este aqui é Carlos Duen, e esta aqui é Mayra Duen, são irmãos, e trabalham na área de investigações, assim como nós. – Dizia Marcus apresentando Joel para os irmãos que estavam à mesa.

- Prazer, Joel Elynton. – Joel se apresentava.

- Hum, Joel... Aprendiz de Gruel Donnel, vai ser muito bom ter alguém que saiba raciocinar por aqui. – Dizia Carlos olhando para Mayra.

- Prazer em lhe conhecer, bom, temos um caso para completar agora, se nos dão licença. – Mayra então se alevanta, e Carlos vai logo atrás.

- Você parecia nervoso Marcus, por acaso gosta dela? – Pergunta Joel curioso.

- Er, não claro que não, ela é parceira de trabalho! – Marcus se demonstrou nervoso com a pergunta.

Após Marcus ter apresentado Joel para a equipe, o chefe do departamento, Claud Ellerson.

- Sim chefe? – Disse Marcus após chegar na sala de Claud junto com Joel.

- Você, seu nome é? – Pergunta Claud olhando para Joel.

- Oh, desculpe senhor, Joel Elynton, sou novo no departamento. – Se apresenta Joel para Claud.

- Joel Elynton, haha, aprendiz de Gruel, sou Claud Ellerson, chefe deste departamento, parece que já posso dar este caso por resolvido então. – Dizia Claud feliz.

- Que caso senhor? – Se interessa Marcus.

- Um assassinato em um vagão de trem. – Claud se alevanta de sua cadeira, e vai até a janela.

- Quem é a vítima? – Pergunta Joel.

- Elisa Vanuzi, advogada e promotora, ela foi esfaqueada no pescoço, não teve tempo nem de gritar... – Claud colocava sua mão no vidro da janela.

- E os acusados? – Pergunta Marcus tentando mudar de assunto.

- Mandei que todos fossem levados para o local, vocês podem investigar tudo ao chegar lá. – Claud então se afasta da janela, e se senta em sua cadeira.

- Joel, eu realmente espero que você dê o seu melhor, assim com o seu mentor dava o melhor dele para resolver vários casos, podem ir... – Claud então os despachava.

Ao sair do departamento os dois se dirigem para o carro, Joel nota que possivelmente iria chover, já que o céu estava escuro.

- Bom, temos que chegar ao local para começar as investigações o quanto antes. – Dizia Marcus abrindo a porta do carro.

- Sim... – Joel se recorda que esta mulher... Elisa Vanuzi, já esteve envolvida em um caso de seu mentor, só não se recordava qual caso era...

Antes de chegarem, à estação de trem, começou a chover, o barulho das gotas caindo sobre o carro fazia com que Joel se incomodasse.

- Falta muito pra chegar? – Pergunta Joel meio que impaciente.

- Não, chegamos já. – Marcus então estacionava o carro.

- Bom, vamos lá? Temos um criminoso para prender. – Dizia Joel saindo do carro.

O local estava lotado, Marcus e Joel se direcionam para o local do crime, entram no vagão de passageiros.

- Qual o número do quarto da vítima? – Pergunta Joel.

- Pelo que diz na papelada, vagão de passageiros, cabine 122, deve ser essa aqui. – Marcus então abria a cabine.

O corpo estava na cadeira, nenhum sinal de arrombamento da porta da cabine, nenhum sinal de tiro, apenas o corte de sua garganta.

- Hum, interessante, guarda, quais são os fatos? – Pergunta Joel para um guarda que estava tomando anotações do local.

- Bom, a vítima entrou no trem por volta de 04h20m desta manhã, ninguém entrou ou saiu do quarto, exceto por Roney Dourt, ele entrou no quarto por volta de 05h, 20 minutos antes de a vítima ser assassinada, após isso ninguém mais entrou.

- O horário da morte dela foi por volta de 05h20m então... O primeiro acusado entrou aqui por volta de 05h, seria tempo o bastante para assassinar a vítima, alguma digita encontrada? – Pergunta Joel.

- Não senhor, apenas muita poeira no colo da vítima.

Poeira no colo da vítima... Estranho...

- Marcus, peça para fotografarem o local, tenho que ir interrogar os acusados.

- Sim senhor! – Marcus então pede para os cientistas do laboratório fotografarem o local.

Parece que este caso vai ser complexo, sem pistas e apenas um suspeito principal... Espero conseguir resolver este caso.

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Última edição por Bear Yuki em Qui Jul 07, 2011 12:42 pm, editado 1 vez(es)
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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 2 - Parte 2

Mensagem  Bear Yuki Ter Jul 05, 2011 9:18 am

Enigma – Joel Elynton

122, Passagem para a Morte

Dia 14 de Janeiro de 2007. – Estação de Trem.

- Bom Marcus, primeiro quero falar com este tal de Roney Dourt, preciso ouvir o álibi dele...

- Sim, primeiro temos que saber onde ele está, guarda, para onde levaram Roney Dourt? – Pergunta Marcus para um guarda que estava na porta da cabine que aconteceu o incidente.

- Ele está na cabine dele, aqui ao lado, cabine 124. – Responde o guarda para Marcus.

- Vamos, é esta que fica aqui perto. – Marcus então vai em direção a cabine.

Dentro da cabine estava Roney, e um segundo homem desconhecido.
- Quem é Roney Dourt? – Pergunta Marcus ao entrar na cabine.

- Sou eu. – Responde um homem que estava sentado próximo a janela da cabine, ao seu lado havia outro homem.

- E você é? – Pergunta Joel para o homem que esta ao lado de Roney.

- Meu nome é Jean, Jean Krill...

- Bom, Jean, poderia esperar lá fora? Precisamos falar com Roney. – Fala Marcus abrindo a porta pra Jean sair.

- Sim claro. – Jean então se retira da sala e espera no corredor do vagão.

- Roney Dourt, você sabe que está sendo, culpado pelo assassinato de Elisa Vanuzi, não? – Dizia Joel ao se sentar ao lado de Roney.

- Elisa... Está... Morta?! – Roney parecia entrar em choque.

- Você não sabia? – Pergunta Joel ao ver a expressão de Roney.

Bom, se ele é realmente o assassino duvido muito ele dizer que saiba.

- Não, apenas pediram para eu ficar aqui que alguém iria fazer algumas perguntas! – Responde Roney ainda em choque.

- Você tinha alguma ligação com a vítima? – Indaga Joel olhando fixamente para Roney tentando achar alguma pista que indicasse uma relação ao assassinato.

- Não é óbvio que eu tinha?! Eu trabalhava junto com ela, só que... A gente tinha um caso, a gente estava namorando a 5 meses, nos deixamos a 1 semana por motivos pessoais...

Hum, motivos pessoais, isto é um motivo para o assassinato.

- Sabemos que você entrou na cabine para falar com ela, por volta de 05h desta manhã, exatos 20 minutos antes de encontrarem o corpo, o que você fez após isto? – Joel cruza seus braços e tenta pensar na cena.

- Ao sair de lá, eu fui ao banheiro, estava apertado, demorei uns 15 minutos mais ou menos antes de voltar a minha cabine.

Hum, ele chegou a cabine por volta de 05h15m então...

- Podemos dar uma olhada em sua bagagem? – Pergunta Joel.

- Claro que podem, não tenho nada a esconder.

Joel então se alevanta e vai em direção a bagagem que estava em cima dos bancos.
- Vejamos o que temos aqui. – Joel abre a bagagem. – Marcus poderia pegar um par de luvas para mim?

- Sim, já volto. – Marcus então sai da cabine.

Apenas olhando para a bagagem Joel não nota nada fora do lugar, Marcus volta trazendo as luvas.

- Aqui está. – Dizia Marcus entregando as luvas para Joel.

- Obrigado. – Joel coloca as luvas e vasculha a bagagem. – Agora eu sei por que não há digitais na cena do crime...

- Por quê? – Pergunta Marcus olhando para dentro da bagagem.

- Por que o assassino estava usando luvas... – Dizia Joel retirando um par de luvas de dentro da bagagem, a luva estava com uma mancha vermelha, possivelmente de sangue.

- O que, isso não é meu... – Disse Roney assustado ao ver a luva.

- Se não é seu de quem é?! – Disse Marcus nervoso.

- Calma Marcus, pegue esta luva e leve para os cientista examinarem, temos que ter certeza de que é realmente sangue...

- Sim... – Marcus parecia nervoso, saiu da cabine e foi direto a cabine ao lado entregar para o cientista enviar para a análise.

Hum, o caso parece estar progredindo, só que este homem... Roney não parece estar mentindo, mesmo sendo por ciúmes, não acredito que ele possa ter matado ela... Porém, após a noite passada, acho que tudo por aqui é possível.

- Pronto, assim que terminarem a análise eles iram telefonar para mim. – Dizia Marcus entrando na cabine novamente.

- Existe mais algum suspeito? – Pergunta Joel olhando para a janela da cabine.

Joel podia ver pela janela, um casal e uma criança, passou pela sua cabeça, que nunca realmente teve uma família, pelo menos não uma família que o apoiasse...
- Bom, não é considerado suspeito, não saiu a nenhum momento da cabine.

- Me leve até ele, quero interrogá-lo também. – Dizia Joel saindo da cabine.

- Certo, venha, eu acho que o quarto dele é este. – Dizia Marcus apontando para a cabine que ficava entre a cabine da vítima e a cabine do acusado, o quarto de número 123.

Ao abrir a porta, Joel nota que havia somente um homem dentro da cabine, então com um jogar de olhos analisa a área.
Oh, agora que notei, há duas saídas de ar, uma para cada lado... Interessante.
- Aaaaatchim... – Espirra o homem que estava dentro do quarto.

- Você está bem? – Pergunta Joel ao ver o homem espirrando.

- Sim estou, na verdade é minha alergia atacando novamente. – Disse o homem que assuava o nariz com um pano de seda.

Alergia, não vejo nada que possa causar alergia a ele aqui nesta cabine...

- Qual o seu nome mesmo? – Pergunta Joel se aproximando.

- Oh, já se esqueceu do meu nome? – Dizia o homem ao se sentar. – Jean Krill.

- Oh sim, você estava ali ao lado. – Joel então se sentava ao lado dele.

- Bom, que horas eu posso sair daqui? Estou com pressa, preciso ir ao meu julgamento. – Dizia Jean como se aquilo fosse algo normal.

- Julgamento? – Indaga Joel. – Você está sendo julgado pelo que?

- Tentativa de assalto... – Jean abaixa a cabeça com uma tentativa de não olharem para seus olhos.

- Marcus, poderia pegar a papelada do julgamento dele para mim? – Dizia Joel se levantando.

- Claro, já volto. – Marcus então saia da cabine.

- Onde você estava entre as 05h e 05h20? – Joel parecia estar duvidando da inocência do homem.

- Opa, opa, como assim? Pensei que eu havia esclarecido isto, eu não sai da minha cabine momento algum, e há pessoas que provam o que eu estou dizendo.

Então ele está dizendo que há pessoas que confirmam o álibi dele.

- Está aqui Joel. – Marcus entrava na cabine com duas folhas de papel na mão.

- Julgamento de Jean Krill Wendell... Promotora do caso, Elisa Vanuzi.

- O que?! – Se assusta Marcus ao ouvir aquilo.

Isto me parece um ótimo motivo para assassiná-la.

- Eu tenho um álibi, e há pessoas que provam o que eu estou dizendo, eu não saí momento algum de minha cabine! – Jean parecia nervoso com a situação.

- Você ai. – Disse Joel se aproximando de um guarda que estava a porta da cabine. – Vá atrás de alguém que confirme o álibi de Jean Krill.

Tenho que me organizar... Suspeitos agora, Roney o ex-namorado que a amava, porem que foi largado por motivos pessoais, Jean um criminoso sendo julgado por ela... Ambos têm motivos para matá-la.

- Senhor! – Disse o guarda quando voltou. – O guarda que vaga pelo trem disse que não viu Jean sair de sua cabine momento algum!

Isto dificulta um pouco as coisas, e nos leva novamente para Roney, existe alguma coisa que coloque Jean novamente na cena?

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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 2 - Parte 3

Mensagem  Bear Yuki Ter Jul 05, 2011 1:20 pm

Enigma – Joel Elynton

122, Passagem para a Morte

Dia 14 de Janeiro de 2007. – Estação de Trem.

- Você disse que é alérgico, não? – Dizia Joel enquanto se aproximava novamente de Jean.

- Sim, por quê? – Jean parecia estar nervoso com a pergunta.

- Pode repetir seu álibi desde a hora que entrou no trem? – Joel então se sentava e cruzava seus braços.

- Claro, eu entrei no trem por volta de 04h10m que é o horário que ele sai daqui para ir para o centro da cidade, cheguei a minha cabine eu acho que entre 4h12m mais ou menos, e não sai daqui em momento algum.

Pense Joel... Quando passei pelo corredor do vagão não notei nada que pudesse fazê-lo espirrar pela alergia.
- Você pode repetir a parte que você disse que não saiu da cabine em momento algum? – Joel parecia entender a situação.

- Eu disse que eu cheguei a minha cabine por volta de 4h12m, e não sai em momento algum.

- Objeção! – Exclama Joel ao notar um furo no testemunho dele.

- O que houve? – Se assusta Jean.

- Você disse que não saiu de sua cabine, errado, você saiu sim, pode não ter saído usado o corredor, porém saiu.

- Como pode afirmar uma coisa dessas?! – Jean parecia estar muito nervoso.

- Pela sua alergia! – Quando Joel iria completar sua lógica do acontecido, é interrompido por alguém que entra na sala.

- Objeção negada. – Era uma mulher, de cabelos escuros e olhos claros.

- E quem é você? – Pergunta Joel ao nota-la.

- Sou a Advogada de Jean! – Ela parecia estar confiante. – Meu nome é Kétrin D. Spark, e você não pode acusar meu cliente apenas por ter alergia.

- Humph, Jean, você tem alergia a que? – Dizia Joel, se sentando como se nada houvesse acontecido, como se a Advogada do suspeito não estivesse na sala.

- Jean, você sabe que não deve falar se não quiser, e que tudo que você falar poderá e irá ser usado contra você no tribunal, pense bem em suas palavras. – Kétrin não demonstrava dúvidas no que dizia, ela sabia o que estava fazendo.

- Se ele continuar a me acusar, teremos que resolver isto no tribunal. – Jean ia em direção de Kétrin, porém Marcus o impede.

- Opa, ninguém ainda disse que você já está liberado para sair do local... – Dizia Marcus impedindo Jean de sair da sala.

- Eu estou dizendo, aqui esta a papelada caso queiram ver. – Kétrin se aproximava de Joel e entregava uma pasta com papéis, em seguida ia em direção de Jean. – Pode largar o meu cliente?

- Eer... Está tudo certo Joel? – Perguntava Marcus ainda com suas dúvidas.

- Pelo que diz aqui nos papéis, caso achemos provas o suficiente para levá-lo a corte, ele ira ser encaminhado para o julgamento... Não temos escolha, libere-o. – Joel se levantava e ficava de frente para a janela.

- Sim senhor... – Marcus deixava com que os dois saíssem da cabine.

Assim, Jean e Kétrin saem da sala, deixando apenas Marcus e Joel.

- Ele... Ele não é inocente. – Dizia Joel se colocando a pensar como de costume.

- Como o senhor pode dizer isso? – Pergunta Marcus confuso.

- Ele ficou nervoso com as perguntas... Marcus vamos voltar a falar com Roney, tenho algumas coisas a esclarecer.

- Sim senhor.

No corredor do vagão, Joel confirma o que havia dito o corredor realmente não tinha poeira o suficiente para fazer Jean espirrar de alergia, e isso só prova que ele estava mentindo, Marcus e Joel então se aproxima da cabine de Roney que ainda estava sentado.

- Roney... Podemos fazer mais algumas perguntas? – Dizia Joel entrando na cabine de Roney.

- Sim, claro... – Roney ainda parecia triste com a notícia.

- O que você foi falar com ela quando foi na cabine? – Joel queria confirmar algumas coisas.

- Bom, hoje eu e ela havíamos combinados de ir juntos para o tribunal fazer o julgamento de um criminoso. – Roney realmente não parecia que estava mentindo.

- Quem seria este criminoso? Você e ela por acaso o conhecem de vista? – Joel caminhava pela cabine tentando organizar seus pensamentos.

- Bom, de vista não, apenas sabíamos o nome dele, pra falar a verdade, foi tudo de repente, a gente estava na corte organizando um papel, e o juiz nos entregou o caso, pois os dois outros responsáveis pelo caso haviam sido mortos...

- E o nome do criminoso é? – Indaga Joel chegando ao ponto que queria.

- Ele se chama... – Roney é pelo telefone de Marcus que toca.

- Alô? – Dizia Marcus ao telefone. – Sim, sim... Obrigado.

- O que foi Marcus? – Pergunta Joel curioso.

- A mancha vermelha na luva era realmente sangue, era o sangue da vítima, porém, havia outro sangue que não conseguiram identificar...

Hum, outro sangue que não identificaram.


- Roney poderia me mostrar suas mãos? – Dizia Joel pedindo para Marcus mostrar as mãos.

- Claro sim. – Marcus estende a mão para Joel olhar.

Não há cortes... Nada que demonstre que o sangue poderia ter sido dele.


- Muito obrigado Roney, Marcus, podemos voltar a cena do crime agora? – Joel então ia em direção novamente da porta da cabine.

- Claro claro.

Os dois saem da cabine e voltam a cena do crime, já vazia, ao entrar na cabine, Joel começa a olhar cuidadosamente tentando encontrar pistas.

- Marcus, notei seu nervosismo neste caso, por acaso seria por que a vítima é uma mulher? – Pergunta Joel enquanto olhava cuidadosamente a cabine.

- Sim... Eu acho isso uma grande covardia, ter matado não apenas uma mulher, porém uma mulher que trabalhava para prender bandidos, isso é imperdoável.

Marcus, mesmo você não raciocinando muito bem de vez em quando, ele realmente é capaz de dizer o que é certo ou não, ele me lembra vagamente meu mentor, exceto na hora de raciocinar...
“A lógica deve ser seguida, pois no caminho dela há pistas para encontrar a verdade.”
Meu mestre sempre dizia isto para mim, agora eu sei por que nunca havia perdido um caso, a linha de lógica dele sempre fazia sentido...

- O senhor ta bem? – Pergunta Marcus ao notar que Joel havia parado de andar e havia fechado os olhos.

- “A grande parte da verdade é encontrada não em grandes objetos, porém em pequenos detalhes.” – Dizia Joel se abaixando. – Olhe.

- O que é isto? – Pergunta Marcus curioso.

- Um parafuso... – Joel se alevantava e voltava a pensar.

- O que tem de mais em um parafuso? – Pergunta Marcus.

- Guarde este parafuso, ele é a prova que precisamos para fechar este caso. – Joel entregava o parafuso para Marcus.

- Sim senhor! – Dizia Marcus pegando um dos sacos de provas e guardando o parafuso dentro dela.

Fora do trem, a chuva de mais cedo é cedida por um sol aconchegante, e uma brisa suave, após a chuva um arco íris havia se formado.

- Espero que ao sair daqui já tenha parado de chover. – Dizia Joel ainda olhando a cabine.

- Haha, é melhor o senhor ir se acostumando, possivelmente vai chover todos os dias. – Marcus então cruzava os braços.

- Marcus, por acaso, sabe se acharam a arma do crime? – Pergunta Joel.

- Não ainda, não... – Marcus se desaponta ao ter que dar uma respostas dessas.

Mesmo o parafuso sendo uma prova notável, não acharam a arma do crime, preciso arranjar um jeito de seguir a lógica do assassino, e assim provar que ele é o culpado, mas como?

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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 2 - Parte Final

Mensagem  Bear Yuki Qui Jul 07, 2011 3:52 pm

Enigma – Joel Elynton

122, Passagem para a morte.

Dia 14 de Janeiro de 2007. – Estação de Trem.



- Tenho que pensar como o assassino poderia fazer este assassinato... – Dizia Joel estava pensando.

- Precisa de alguma coisa? – Pergunta Marcus tentando ajudar.

- Não, tente apenas ficar em silêncio.

- Sim senhor! – Marcus então fica quieto apenas observando Joel.

Primeiro, irei começar refazendo os passos de Roney... Chegou no trem por volta de 04h... Saíram da estação de principal a caminho do centro da cidade, uma viagem demora mesmo de trem... Em primeiro lugar, Roney deve ter ido direto para a cabine, por ser ainda muito cedo, devo ter se acomodado no banco e tentado tirar um cochilo...

Joel então sai da cabine em direção da cabine de Roney que possivelmente já não estaria mais lá, Joel desta vez consegue notar na estrutura do trem, algo que não notou antes por causa da confusão de investigar um e outro suspeito. Era um trem realmente bonito, a estrutura do corredor lhe chamava a atenção, a ordem das cabines era a seguinte da direita para a esquerda, Cabine 124, Cabine 123, e Cabine 122, ele estava indo em direção da 122, ao chegar na cabine, abre a porta de madeira e vai em direção do banco da cabine.

- Marcus olhe neste lado do banco e procure por marcas de pé ou algum indicio de que alguém pudesse ter se deitado aqui. – Dizia ele indo para o lado oposto do qual indicou para Marcus.

- Tá bom... – Marcus ia para o lado que Joel indicou, sem entender nada.

Os dois procuravam por rastros no banco, Joel foi o primeiro a encontrar.

- Isso aqui é terra... Então isso prova que depois que ele entrou na cabine possivelmente ele veio dar um cochilo. – Joel parecia estar confiante em sua lógica.

- Bom, mesmo eu não entendendo, isso pode ser que tenha ficado aqui em algum outro momento. – Dizia Marcus contra-atacando sem querer a lógica de Joel.

- Há, você notou que no corredor não havia poeira? Isso apenas nos indica uma coisa, o trem é limpo toda vez que embarca e desembarca pessoas, ou seja, se esse é o primeiro trem do dia, esta areia só pode ter sido deixada por Roney. – Conclui Joel, quebrando totalmente o contra-ataque de Marcus.

- Sim, mas em que isto pode nos ajudar? – Marcus parecia estar cada vez mais interessado no modo em que Joel investigava.

- Para sabermos quem é o culpado neste caso, sem ter a arma do crime presente e sem pistas para ambos os lados, temos que seguir os passos dos dois... – Explica Joel ainda analisando a terra que estava sobre o banco. – E contando que ela parece estar dura, por ter sido molhada, nos tira todas as dúvidas que ela é desta madrugada, já que choveu.

- Oh sim, entendi...

- Depois de sair daqui, Roney foi para a cabine de Kétrin. – Dizia Joel indo em direção da porta da cabine novamente.

- Vamos lá então...
Marcus seguia Joel rumo a cabine de Elisa, novamente passam pelo amplo corredor, só que desta vez uma coisa lhe chama a atenção, uma assistente do trem passava pelo corredor.

- Olá, você trabalha aqui no trem? – Pergunta Joel no corredor ao notar a assistente.

- Sim... Vocês são os detetives que estão investigando o assassinato não? – Dizia a moça um pouco nervosa.

- Sim, qual seu nome? – Joel parecia querer saber alguma coisa.

- Meu nome é Mabel, em que eu posso ajudar? – Ela então estende a mão para cumprimentar Joel.

- Meu nome é Joel, e este é Marcus. – Joel aponta para Marcus, a fim de apresentá-lo. – Posso lhe fazer umas perguntas?

- Claro... – Ela então se escora na parede do corredor.

- Você faz exatamente o que aqui? – Pergunta Joel cruzando seus braços como de costume.

- Bom, eu recolho os tickets pela parte da manhã, e limpo as cabines pela parte da tarde... Por quê? – Ela parecia estar incomodada com as perguntas.

- Por nada não, você disse que colhe os tickets pela parte da manhã, mais ou menos que horas você faz isso? – Joel estava curioso, achava que ela poderia dizer alguma coisa útil.

- Bom, hoje, por exemplo, eu me lembro exatamente a hora que vim colher os tickets, quando entrei neste vagão para colher os tickets eram exatos 05h10m. – Dizia ela se afastando da parede.

- Como pode dizer com tanta certeza? – Pergunta Joel com suas dúvidas.

- Por causa daquilo ali olha. – Ela apontava para um relógio que ficava perto da porta de saída do vagão.

Hum, um relógio... Bem útil
- Você disse que passou por aqui exatos 5h10m? – Dizia Joel olhando para o relógio que estava na parede.

- Sim... Exatos 5h10m. – Repete ela.

- Por acaso você pegou os tickets de todos deste vagão? – Joel chega a onde queria.

- Sim, de todos, exceto o de Jean, o ticket de Roney, eu peguei no caminho, pois ele estava indo ao banheiro, ao entrar aqui, eu peguei o ticket de Elisa, e logo após isto eu bati na cabine de Jean, só que ele falou que estava ocupado, e perguntou se eu poderia voltar em outro momento para pegar o ticket, então eu falei que sim, e me retirei daqui. – Mabel completa o que dizia antes.

Até agora o álibi de Roney é concreto, porém... Se ela pegou o ticket de Elisa as 5h10m, e o corpo foi encontrado ás 5h20m, então isto deixa uma contradição em todo o caso...

- Muito obrigado Mabel, você nos foi de grande ajuda. – Joel se despedia de Mabel.

- De nada. – Ela ia em direção da saída do vagão.

- Então Joel, achou alguma coisa que queria no que ela disse? – Pergunta Marcus.

- Muitas coisas, só que agora ela fez com que se abrisse uma contradição no caso... – Joel parecia preocupado, então ele segue para a cabine de Elisa.

- E qual seria esta contradição? – Pergunta Marcus o seguindo.

- Pense Marcus, se Roney foi o único que entrou na cabine, e se Mabel pegou o ticket de Elisa cerca de 5h10m, isso retira ele da cena do crime, porém sem deixar nenhum outro... – Dizia Joel entrando na cabine de Elisa.

- Verdade... – Concorda Marcus sem entender muita coisa.

- Bom, ela estava sentada, e pelo visto não teve chance nem de se defender... A arma do crime não foi encontrada. – Dizia Joel antes de ser impedido.

Joel é impedido de completar sua linha de lógica pelas luzes do trem que se apagão rapidamente, ao voltarem mais fortes fazer algum metal que vinha de dentro da saída de ar brilhar, ofuscando assim a vista de Joel

- Caramba, eu sempre me esqueço da minha bolsa. – Dizia uma pessoa que passava pelo corredor do vagão.

- Mabel? – Pergunta Marcus que estava próximo a porta.

- Oh sim, aconteceu alguma coisa? – Responde ela ao notar Marcus.

- Nada, é que as luzes se apagaram sabe... – Dizia Marcus coçando a cabeça.

- Mabel, de quanto em quanto tempo essas saídas de ar são limpas? – Pergunta Joel se virando para Mabel.

- Bom, pelo que eu sei, é de uma em uma semana... Por que aconteceu alguma coisa? – Responde Mabel sem entender muita coisa.

- Nada não, e outra coisa, por acaso elas tem acesso de uma cabine a outra? – Indaga Joel.

- Bom, na verdade sim, o ar entra por cima do trem e é dividido entre duas cabines... – Mabel parecia estar com pressa.

- Obrigado por responder de novo. – Joel então se vira novamente para a saída de ar.

- Obrigado Senhorita Mabel. – Dizia Marcus entrando saindo de perto da porta e indo para o centro da cabine.

- De nada garotos. – Ela então vai à direção que ia antes de ser parado por Marcus.

Garotos, quantos anos ela pensa que a gente tem? Tenho que me concentrar no caso...

- Aconteceu alguma coisa Joel? – Pergunta Marcus.

- Joel, eu já sei onde está a arma do crime. – Dizia Joel se aproximando da saída de ar que ficava logo acima de Elisa.

- Sério? Onde está? – Pergunta Marcus curioso.

- Dentro da saída de ar, e com isto eu já sei quem é o culpado, e já posso provar, Marcus poderia pegar a arma do crime? – Pede Joel indo em direção da porta da cabine.

- Sim senhor, e já podemos voltar para o departamento? – Pergunta Marcus se aproximando da saída de ar.

- Claro, iremos reportar o que descobrimos. – Joel se escorava na parede do corredor e cruzava seus braços.

- Certo, vou me apressar então. – Marcus retirava um par de luvas do bolso, e uma sacola para colher a evidência.

Os dois então saem da estação de trem e seguem rumo para o departamento, a chuva de logo cedo já havia parado, o sol voltava a iluminar a cidade, Joel no carro estava pensativo, não disse nada ao longo do caminho.
- Chegamos, vamos reportar o quanto antes. – Dizia Marcus saindo do veículo já estacionado.

- Certo, vamos indo. – Joel o seguia.

Os dois então entram no departamento e vão em direção da sala de Claud, ao abrirem a porta Joel se aproxima da mesa.

- Senhor, viemos reportar do acontecido. – Dizia Marcus se aproximando da mesa também.

- Joel, como foi o caso? – Pergunta Claud interessado.

- Um pouco difícil no começo, mas depois foi facilitando... – Responde Joel.

- Certo, e já sabem que é o culpado? – Dizia Claud se sentando em cima de sua mesa.

- Sim, e é este o problema, para acusar ele teremos de chamá-lo na Corte e mostrar provas o suficiente para incriminá-lo. – Joel então cruzava os braços, algo que fazia com bastante freqüência quanto estava trabalhando.

- E quem é o assassino? – Pergunta Claud interessado.

- Senhor. Peço permissão para chamar Jean Krill para depor na Corte! – Joel parecia confiante em suas palavras.

- Pedido Negado. – Dizia uma voz feminina que vinha da porta de trás de Joel.

- Kétrin... – Disse Claud ao notá-la na sala.

- Você! – Marcus ficou nervoso ao notar que ela não deixaria que Joel julgasse Jean na corte.

- Sim sou eu... E você não pode julgar Jean. – Completa Kétrin entrando na sala e se aproximando de Claud.

- Por que não? – Pergunta Joel curioso.

- Por que eu não deixarei. – Kétrin parecia estar séria no que dizia.

- Como você pode proteger um assassino? Mesmo sabendo que ele é acusado de ter cometido homicídios e uma tentativa de assalto... Como você ainda pode protegê-lo? – Joel parecia não entender Kétrin.

- Pelo visto Claud não lhes explicou a gravidade da situação... – Dizia Kétrin olhando para Claud que estava com a cabeça baixa.

- Não, não expliquei... Porém eu não sabia que era o seu cliente que estava envolvido neste caso. – Dizia Claud se levantando e indo em direção da janela.

- Se você não explicou, eu explicarei. – Kétrin então sentava no lugar que Claud estava. – Eu apenas estou protegendo Jean Krill, por que ele é acusado de estar envolvido no caso Homicídio 98, um caso muito sigiloso que envolve a polícia do país inteiro.

Joel ao ouvir aquilo pareceu entrar em choque.

- Ho... Homicídio 98?! – Joel estava pálido. – Este caso...

- Sim Joel, seu mentor foi assassinato ao ir investigar este caso. – Dizia Claud enquanto estava olhando para a janela.

- Senhor Claud, peço permissão para entrar e investigar este caso! – Joel parecia estar nervoso, não sabia o que estava dizendo.

- Pedido Negado! – Dizia Claud se afastando da janela e se aproximando de Joel.

- Como?! Por quê?! Eu tenho que investigar isto! – Exclama Joel exaltado.

- Eu tenho que cumprir o que prometi para o seu mentor! Não permitirei que se envolva neste caso, não neste! – Claud parecia estar nervoso também.

- Joel, você ainda é muito jovem, não entenderia a situação deste caso... – Dizia Kétrin enquanto estava em cima da mesa.

Uma forte brisa entra pela janela da sala, Joel estava nervoso com a situação, estava se contendo para não chorar, ele queria saber quem havia assassinado seu mentor, e queria colocá-lo atrás das grades.

- Vou me retirar... – Dizia Joel de cabeça baixa indo em direção a saída.

- Joel... – Exclama Marcus ao vê-lo saindo.

- Marcus, deixe-o, ele precisa pensar. – Pede Claud ao ver.

Joel então se retira da sala, ele não conhecia realmente a cidade, porém já havia memorizado o caminho para o seu hotel, e se lembrou de que havia uma praça perto dele, Joel então vai para a praça, queria sentar e pensar.

- Como... Se meu mentor ainda estivesse vivo... – Dizia Joel já sentando em um dos bancos da praça.

A luz do sol aos poucos se vai, e deixa o lugar para a noite, era uma noite muito escura, não igual à outra, esta não tinha o brilho que havia na noite passada, Joel ficou na praça muito tempo, cansado por tudo que havia passado, acabou caindo no sono...

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Mensagem  Bear Yuki Qui Jul 07, 2011 3:54 pm

Boom, tá ae mais um caso completado, este caso ainda tem muiitos furos porém que vão ser explicados nos próximos capitulos, se leu e gostou comenta pra mim tentar melhorar cada vez mais.

Isso se alguém lê né? Enigma - Joel Elynton 2115338044
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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 3 - Parte 1

Mensagem  Bear Yuki Sex Jul 08, 2011 2:10 pm

Enigma – Joel Elynton

Entre os Suspeitos

Dia 15 de Janeiro de 2007. – ????.


- Onde estou? – Pergunta Joel ao notar que estava em uma sala pequena e fechada. – Isso... Estou sonhando?

Uma forte brisa faz com que as paredes da sala em que Joel estava se desmoronasse. Joel então nota que realmente está sonhando.

- “Grande parte das ações pode ser superada por um pensamento.” – Dizia uma voz que fazia eco na sala.

- Eu conheço esta frase... Mestre? – Joel então ia em direção de uma árvore que havia surgido a sua frente.

- “Se a Mente entra em equilíbrio com a Razão qualquer coisa pode se torna verdade.” – Continuava dizendo a voz.

- Mestre... Se for o senhor, por favor, me ajude... Tenho minhas dúvidas. – Joel então se joga de joelhos em frente da árvore, ele nota então que árvore se transforma em um lago, ele então consegue ver o seu reflexo.

- “O reflexo do homem tem que ser sua mente, pois sem ela ele jamais teria chegado aonde chegou.” – A voz parecia estar se distanciando.

- Por favor, mestre, me ajude... – Joel então se perdia em uma grande escuridão que tomava a sala.

A noite se prolongava pela madrugada, os sons de grilos e de bichos noturnos fazem a noite parecer uma enorme sinfonia, porém, a sinfonia era um som que não dava para se ouvir na sala de Claud, por causa da grande discussão que estava tendo pela noite.

- Vamos logo Claud, deixe de tentar ser difícil, aceite a oferta para trabalhar para o governo e largue esta vida. – Dizia um homem que estava escorado na porta da sala de Claud, o departamento já estava totalmente vazio.

- Já disse que não, este departamento é a minha vida, sabe o quanto que eu e Gruel trabalhamos para fundá-lo?

- Humph, ainda fala neste Gruel, lembre-se que agora ele está morto. – Fala o homem indo em direção de Claud.

- Humph, lembre-se de que o corpo dele não foi encontrado. – Claud então ia para frente da janela, como fazia de costume.

- Isto é uma questão de tempo... – O homem nota que Claud estava de costa, então levemente retira uma arma que estava em cima da mesa.

- Jason, não pense nisso, lembre-se que você está em um departamento, e eu não permitirei que alguém atire aqui dentro e saia intacto... – Claud estava de costa o homem, estava olhando fixamente para a janela.

- Vejo então que você ainda não está totalmente enferrujado, esta arma, é a arma que Gruel carregava, não? – Dizia o homem deixando a arma novamente em cima da mesa.

- Sim, esta foi a primeira arma que ele recebeu no departamento... – Claud então abaixa a cabeça.

- Deixe de ser coração mole Claud, voltando a conversa sobre o emprego... – Joel então se afasta da mesa e volta para onde estava, perto da porta.

- Sim, você dizia que queria que eu trabalhasse para o governo, saiba que eu jamais trabalharei para o governo... Prefiro ter um departamento privado e fazer justiça ao olho do povo do que obedecer a leis impostas por políticos corruptos! – Claud se afasta da janela e se senta em sua cadeira.

- Dei o meu recado, agora vou me retirar, caso mude de idéia sabe onde me encontrar. – Jason saia pela porta sem esperar que Claud se despedisse.

- Este homem, homem não, na verdade ele chega a ser apenas alguns poucos anos mais velho que Joel, ele tem uma lista bem grande de casos bem sucedidos... Jason, Jason Ellerson... – Claud abaixa a cabeça tentando pensar.

A noite estava cada vez mais silenciosa, a cidade, porém parecia não dormir, o silêncio da cidade fazia com que várias coisas acontecessem, assaltos, assassinatos, suicídios, raptos, várias coisas aconteciam naquele momento.

- Argh... O que aconteceu? – Pergunta Joel se alevantando em um beco.

Ele então olhava ao redor, e então nota que havia uma coisa no bolso de seu casaco, ele então coloca a mão no bolso para ver o que é. Ao retirar nota que é uma arma.

- O que é isto?! – Joel deixa a arma cair ao chão fazendo um barulho metálico seco, mostrando então que era de verdade.

A manhã estava sombria, uma grande quantidade de névoa estava no beco, Joel nota que havia alguém perto dele.

- O senhor está bem? – Dizia Joel se aproximando do homem que estava no chão, ao virar o homem, uma surpresa. – O que é isto?!

O homem havia sido assassinado, Joel olha ao redor e olha uma mulher de longe observando. Agora que Joel estava na cena do crime, e possivelmente iria ser considerado suspeito não devia se exaltar.

- O que aconteceu aqui? – Dizia Joel se sentando ao chão.

Joel estava confuso, apenas se lembrava de que havia caído no sono na praça, e do estranho sonho que teve, porém não sabia o que estava acontecendo ali, Joel tentava se beliscar para ver se era um sonho, se era um sonho Joel não conseguia acordar dele.

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Enigma - Joel Elynton Empty Re: Enigma - Joel Elynton

Mensagem  Bento Quevedu Sex Jul 08, 2011 2:24 pm

Bem legal Bear, fico ansiosamente aguardando os próximos capítulos...Realmente ficou um pouco pequeno, no entanto, já nos faz ter uma grande ansiedade em saber o que vai acontecer para frente.Abraços. Enigma - Joel Elynton 2232510202
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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 3 - Parte 2

Mensagem  Bear Yuki Dom Jul 10, 2011 3:38 pm

Enigma – Joel Elynton

Entre os Suspeitos

Dia 15 de Janeiro de 2007. – Beco desconhecido.


- Senhor, recebemos um chamado pela madrugada de urgência para a área Leste da cidade, parece que há um cadáver em um beco e um homem perto dele, e as características do homem batem com as de Joel. – Dizia um Guarda ao entrar na sala de Claud.

- Certo... – Dizia Claud ao se sentar em sua mesa. – Chame Marcus aqui para mim.

- Sim senhor! – O guarda então se retirava da sala.

Momentos depois Marcus entra na sala de Claud, como havia pedido.

- Senhor? Aconteceu alguma coisa? – Pergunta Marcus entrando na sala, parecia estar preocupado com alguma coisa.

- Sim, vá à parte leste da cidade, um possível homicídio aconteceu lá. – Claud parecia estar incomodado com alguma coisa.

- Mas senhor... Eu tentei ligar para o apartamento de Joel, mas ele não estava lá, quer que eu vá sozinho? – Marcus então se dirigia para frente de Claud, que estava sentado em sua cadeira atrás da mesa.

- Sim, vá sozinho... – Claud não queria falar que o possível assassino poderia ser Joel, ou não.

- Mas senhor... – Marcus parecia inseguro.

- Isto é uma ordem, vá logo! – Claud estava perdendo a paciência, queria saber se era realmente Joel ou não.

- Sim senhor... – Marcus se retirava da sala, ainda confuso, não sabia o que fazer sem Joel.

Marcus então ia para o centro leste da cidade, porém sua cabeça parecia estar em guerra, não seria a mesma coisa que trabalhar com Joel, antes de Joel chegar ao departamento, Marcus apenas trabalhava mexendo em papéis, ele não saía do departamento por não saber muita coisa sobre investigação. O sonho de Marcus estava se realizando quando Joel apareceu, finalmente podia sair do departamento para acompanhar uma investigação. Agora ele não sabia o que fazer, não sabia se iria fazer a coisa certa. A manhã realmente estava muito escura, as coisas pareciam estranhas, como se algo estivesse errado, logo Marcus chega ao lugar que o guarda mencionou para ele antes de sair do departamento.

- Eu acho que é este o lugar. - Dizia ele parando o carro e saindo do mesmo. – Vejamos o que eu posso fazer... – Marcus se aproximava do beco.

- Tudo isto é conseqüência da minha infantilidade na sala de Claud... – Dizia Joel com a cabeça baixa. Ainda sentado no chão, perto do cadáver.

- Joel? – Pergunta Marcus se aproximando. – Joel é você?! – Ele então corria.

- Marcus! – Joel parecia estar feliz em vê-lo.

- Joel, o que está fazendo aqui? Claud lhe disse para vim para cá? – Pergunta Marcus confuso.

- Na verdade. – Joel é interrompido por alguém que também entrava no beco.

- Não Marcus, pelo que o guarda disse, na verdade ele é o possível assassino. – Dizia uma voz feminina, uma voz familiar para falar a verdade.

- O quê?! – Marcus parecia estar assustado. – Joel, você fez isso?!

- Claro que não! Eu jamais feriria o nome dos Donnel fazendo tal besteira! – Joel estava nervoso, tanto quanto Marcus.

- Você realmente acha que o culpado iria falar a verdade? Humph. – A mulher se aproximava.

- E quem é você? – Perguntava Marcus se virando para tentar enxergar, porém com a quantidade de névoa que havia no beco, era impossível.

- Kétrin D. Spark, sou a Detetive responsável por este caso, eu estava aqui perto então Claud pediu para mim vim investigar. – Kétrin se aproximou o bastante para todos verem que realmente era ela.

- Kétrin... Você realmente acha que sou o ocupado? – Pergunta Joel meio duvidoso do que dizia.

- Não sou eu que estou achando nada, são as evidências que estão falando por si próprias. – Kétrin fazia um gesto com a mão, um sinal de negação para o que ele dizia.

- Não foi Joel! – Exclamou Marcus olhando para ela.

- Como você pode dizer que não? Logo os cientistas forenses irão chegar, e a gente poderá coletar dados suficientes para determinar quem é o assassino. – Kétrin então vira de costas para os dois. – Ah, enquanto eu ser a responsável pelo caso, eu quero ver Joel algemado, entendido? – Ela então se retirava, sem esperar por uma resposta de Marcus.

- Aaaaah! Desculpe Joel, mas eu tenho que lhe algemar... – Marcus então retirava as suas algemas que estava presa na cintura.

- Certo, eu não sou o culpado, e logo isto poderá ser esclarecido. – Dizia Joel juntando suas mãos para Marcus algemar.

- Certo, eu confio em você, sei que você não faria algo assim. – Marcus então o algemava, o silêncio que estava no beco.
Logo é quebrado por sirenes das viaturas que chegavam aos montes ao local.

Parece que é agora que a coisa vai ficar complicada...

- Vamos Joel. – Marcus então se retirava do beco, junto de Joel.

Na sala de Claud, ele recebe uma ligação com informações sobre o caso.

- Claud? – Pergunta a voz do outro lado do telefone.

- Sim, sou eu, quem fala? – Dizia Claud um pouco nervoso.

- Sou eu Kétrin, tenho informações sobre o caso. – Respondia Kétrin, ela parecia estar calma.

- Sim, diga então. – Claud estava impaciente, queria saber se era realmente Joel o envolvido.

- O assassino é Joel realmente, ele estava sentado, e a arma do crime estava a poucos centímetros longe dele. – Explicava Kétrin.

- Assassino? Pelo que eu saiba, ele apenas será assassino quando conseguirmos provar isto, até lá ele é apenas Suspeito, entendido? – Dizia Claud com um tom sério, coisa que ele não fazia muitas vezes.

- Certo, mas saiba que isso é apenas uma questão de tempo, a polícia científica já está aqui no local para fazer as análises.

- Como ousas? Eu confio em Joel, foi aprendiz de meu melhor amigo, não acredito que ele seja capaz de fazer tal coisa! – Claud estava ficando nervoso.

- Está bem, irei voltar à investigação. – Ela então desliga o celular.

- Joel, você realmente seria capaz de fazer isto? - Claud se levantava de sua cadeira e ia para frente da janela, algo que fazia com freqüência.

A neblina que cobria o beco estava desaparecendo, Joel estava perto de uma viatura tentando pensar no que poderia ter acontecido.

- Joel, o caso de ontem, ainda estou confuso... – Dizia Marcus tentando quebrar o silêncio que havia lá.

- O caso de ontem... Tanta investigação para nada. – Joel então abaixava a cabeça com um intuito de repensar o que havia feito no dia anterior.

- Você disse que o culpado era Jean Krill, mas ele não saiu da cabine... Como? – Marcus queria retirar suas dúvidas.

- Sim, ele tecnicamente não saiu realmente da cabine. – Joel tentava explicar para Marcus.

- Então como ele pôde assassiná-la? – Pergunta Marcus se escorando na viatura.

- Simples, ele embarcou no trem com os objetos para o assassinato já em mãos. Esperou o momento certo, ou seja, esperou que Roney entrasse na cabine, e logo após isso retirou a grade que estava na frente da saída de ar, se espremeu para entrar, abriu a saída do outro lado, que estava sem parafuso, pois havia sido limpada e não o colocaram, por isso o parafuso estava no chão, se abaixo lentamente, cortou a garganta da vítima, botou a grade no lugar, porém ao sair do outro lado, e ao tentar parafusar a grade, se feriu na faca que havia usado, porém estava de luva, para não acharem as provas, ele fez a mesma coisa só que do outro lado, colocou a luva dentro da mala de Roney para incriminá-lo, e voltou para a cabine como se nada tivesse acontecido. – Dizia Joel, mostrando sua linha de lógica.

- Ooh, eu acho que entendi. – Respondia Marcus. – Assim ele poderia se livrar dos encarregados do caso sem ser incriminado.

- Exato! – Afirma Joel.

Os dois então ficam conversando por um bom tempo, até que Kétrin se aproxima.

- Marcus, seu dever é tomar conta do suspeito, e não bater papo com ele. Faça seu serviço de maneira correta, e outra coisa, telefone para a perícia, eles já devem ter identificado o corpo. – Dizia Kétrin olhando para Marcus.

- Sim... – Respondia Marcus um pouco receoso.

- Está esperando o que então? – Dizia Kétrin apressando Marcus.

- Já vou. – Marcus então se retira do local, para fazer a ligação.

- Joel, saiba que enquanto eu ser a responsável por este caso não deixarei que você fique impune! – Kétrin estava séria, de um modo tão sério que chegava a assustar Joel.

- Saiba que enquanto eu estiver falando a verdade, você jamais será capaz de provar o contrario. – Responde Joel que estava calmo.

- Se você não é o culpado, então prove. – Dizia Kétrin apontando para Joel.

- Me permita olhar a cena para provar que sou inocente. – Joel tinha certeza de quê ela não permitiria.

- Olhar a cena para quê? Modificar o local? Tenha dó, enquanto você não provas para provar sua inocência, eu tenho provas para provar que você é o culpado.

Os dois então ficam se encarando por alguns segundo até que Marcus retorna.
- Eer... Estou atrapalhando algo? – Dizia Marcus ao se aproximar dos dois que estavam se olhando fixamente.

- Deixe de palhaçada, fale logo, quem é a vítima? – Pergunta Kétrin, mesmo perguntando aquilo não demonstrava que estava curiosa.

- O homem assassinado se chama Ryan N. Doil. – Responde Marcus olhando para Kétrin.

- Ryan N. Doil, ele estava sendo procurado por ser um dos principais suspeitos do caso Homicídio 98, e também está sendo investigado como o autor do assassinato de Gruel Donnel. Então agora podemos dizer que o assassinato foi por vingança? – Dizia Kétrin olhando seriamente para Joel.

Então quer dizer que o homem assassinado está envolvido no caso que meu mentor iria investigar... Mas, eu não sabia quem era o homem, possivelmente jamais o reconheceria.


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Última edição por Bear Yuki em Sex Jul 22, 2011 12:01 am, editado 1 vez(es)
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Enigma - Joel Elynton Empty Re: Enigma - Joel Elynton

Mensagem  Bento Quevedu Seg Jul 11, 2011 7:43 am

Bear, capítulo mais uma vez supreendente, a cada vez mais, cria-se uma expectativa de querer saber mais sobre Joel.

Espero novos capítulos.

Abraços.
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Enigma - Joel Elynton Empty Re: Enigma - Joel Elynton

Mensagem  Bear Yuki Seg Jul 11, 2011 8:22 am

Eer... Tive um prebreminha, o índice sumiu /gt

Então vou tentar ajeitar o primeiro post, pra colocar o índice de novo, até lá os capítulos vão ficar sem índice >.<
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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 3 - Parte 3

Mensagem  Bear Yuki Sex Jul 15, 2011 9:02 am

Enigma – Joel Elynton

Entre os Suspeitos
Dia 15 de Janeiro de 2007. – Beco desconhecido.



- Vingança? – Pergunta Joel confuso. – Como pode falar em vingança sabendo quem foi meu mentor?

Esta mulher, ela está conseguindo me tirar do sério.

- Por este motivo que você fez a vingança, por causa do mentor que você teve. – Responde Kétrin, sem nem pestanejar no que dizia.

- O meu mentor, ele nunca apoiou atos como estes, vingança com as próprias mãos nunca foi uma coisa que ele passou para mim, então dá próxima vez que falar alguma coisa, ao menos pense. – Joel estava nervoso, não acreditava no que havia terminado de ouvir.

- Iremos decidir se você é inocente ou culpado no tribunal. – Kétrin estava escondendo algo, dava para notar isto em seus olhos.

- Se me dessem uma chance, apenas uma chance para provar que sou inocente, iria levar este caso até o final. – Pedia Joel, novamente sabendo que teria seu pedido negado.

- Deixe de ser persistente, claro que não permitirei, entretanto, você não terá tempo para olhar a cena, agora que temos um motivo, você já pode ser preso, Marcus, leve-o para o departamento.

- Mas... Mas... – Marcus queria negar o pedido, só que sabia que isso só iria agravar os problemas de Joel no momento.

- Marcus, não negue, vamos logo... – Joel estava tentando acalmar Marcus, que parecia estar mais nervoso de que o próprio Joel.

- Ouça seu amigo, e leve-o. – Kétrin então fica de costas para os dois, ao dar um passo, Joel lhe chama a atenção.

- Kétrin, saiba que mesmo você achando que sou culpado, eu irei analisar a cena, tudo que aconteceu, e irei trazer a verdade a todos... E o seu passado parece ser mais negro do que eu imaginava. – Dizia Joel, com uma voz séria, ele não estava de braços cruzados como de costume, pois as algemas eram curtas e o impedia de fazer isto.

- Você tem o mesmo caráter de seu mentor... Pena que irá errar grandiosamente assim como ele errou. – Kétrin então começava à andar em direção da entrada do beco, onde estavam os cientistas forenses.

Oras sua... Como pode falar assim de meu mentor, mas... Espere um momento, como assim errar grandiosamente?... Parece que ela realmente esconde algo.

- Joel, Você está bem? Por acaso a algema não está muito apertada, está? – Pergunta Marcus ao ver que Joel estava parado e de olhos fechados.

- Não, vamos logo, quero me sentar um pouco, dormi muito mal esta noite. – Respondia Joel se virando em direção do carro que estava logo atrás dele.

A manhã estava se tornando uma manhã barulhenta, buzinas, gritos, e até mesmo choros de crianças, isto tudo estava acontecendo em volta de Joel, que se estava se sentindo perdido no que estava acontecendo e no que Kétrin havia dito, estava se tornando um caso muito turbulento. Ele não estava tão surpreso por se sentir surpreso, afinal de contas aquele era o seu primeiro emprego desde as aulas que recebeu de um amigo de Gruel após a sua formatura, há três anos. Ele se lembrava bem, foram quatro dias depois de se formar...
A memória de Joel o estava atacando, com momentos que recebeu a notícia da morte de seu mentor.

- Lembre-se bem Joel, em uma cena de crime a sua perceptiva é a única que vale, olhe bem o que precisa ser olhado, não se esquecendo que não se deve ignorar nada, nem mesmo uma pedra que esteja longe, entendeu? – Dizia Tony Quenil, o melhor amigo do mentor de Joel.

- Sim, tenho que agradecer ao senhor por estar me ajudando, acho que isto me será bem útil, e tenho que agradecer ao meu mentor por ter pedido ao senhor por me ajudar. – Joel estava na sala de Tony. Esta cena havia acontecido há três anos, era uma lembrança que estava passando na cabeça de Joel que na verdade estava no carro junto de Marcus.

- Joel, você tem sorte de Gruel está lhe ensinando, um homem de grande caráter e que... – Tony é interrompido por batidas na porta, batidas que pareciam estar desesperadas. - Eeer... Espere aqui Joel, irei atender.

- Sim senhor. – Dizia Joel incomodado com as batidas.

Tony saiu da pequena sala que estava junto de Joel, e se direciona da porta da frente da enorme casa em qual vivia.

- Calma calma. – Dizia Tony se aproximando da porta, ele então á abre.

- Senhor Tony? Tony Quenil? – Dizia um homem que parecia estar cansado.

- Sim, o que deseja? – Pergunta Tony.

- Vim lhe dá uma notícia. – Dizia o homem ofegante.

- Quer entrar? Parece estar cansado. – Tony então abria mais ainda a porta, fazendo um gesto para o homem entrar.

- Não, obrigado senhor, esta notícia é muito importante, por favor, ouça. – O homem então se apoiava com um de seus braços em um lado da porta que ainda estava trancado.

- Se é importante, diga logo... – Tony parecia estar preocupado.

- A notícia é sobre Gruel... – Dizia o homem ainda ofegante.

- Oh meu Deus, o que aconteceu com Gruel?! – Tony já estava sem paciência e muito preocupado.

- Senhor Tony... Gruel Von Donnel foi assassino.

Aquilo pareceu um tijolo que acertava a cabeça de Tony, ele então dá alguns passos para trás e coloca a mão no peito.

- Como?! – Tony estava tonto, parecia estar confuso também.

- Fui mandado pelo departamento para dar a notícia, eles não queriam telefonar, queriam que a notícia fosse dada pessoalmente... – Explicava o homem.

- Como assim ele foi morto?! – Tony passava a gritar.

Joel que estava na sala dos fundos ouviu o grito e então se dirigiu para a porta.

- Senhor Tony... – Dizia Joel se aproximando de Tony. – Aconteceu algo?

- Joel... Por favor, me espere lá dentro. – Tony passava a baixar a voz, não queria assustar Joel.

- Sim senhor. – Joel então se retirava.

Tony e o homem se encararam por segundos, Tony estava confuso, e o homem parecia que iria desmaiar a qualquer momento.

- Me explique... Por favor. – Pediu Tony, tentando se acalmar.

- Ele foi assassinado na noite passada, um grande tumulto aconteceu por isso não lhe avisaram antes. Ele foi assassino quando foi mandado investigar o caso de homicídios que estavam acontecendo no país. – Explicava o homem.

- Você quer dizer o caso Homicídio 98...? – Dizia Tony, com a voz mais calma desta vez.

- Sim... É apenas isso que eu sei senhor. – O homem parecia estar com pressa.

Tony olha para trás do homem e nota que não havia carro, ou seja, ou ele teria vindo de ônibus, ou até mesmo a pé.

- Se está com pressa, pode ir, depois eu me informo. – Tony então, sem esperar a resposta do homem, fechou a porta.

- Nossa, que cara educado. Na verdade, se eu recebesse uma notícia dessas acho que faria coisa pior... – O homem então se retirava de frente da casa.

Tony parou por um momento perto da porta, e ficou pensando, até que se lembrou de que teria de dar a notícia para Joel, ele então se dirige a sala que Joel estava.

- Senhor, o que estava acontecendo? – Pergunta Joel ao notar que Tony estava entrando na sala.

- Joel, tenho uma notícia pra lhe dar... – Dizia Tony se aproximando de Joel.

- Notícia, que notícia? – Joel já parecia estar preocupado, parecia já ter entendido o que era.

- Gruel... Seu mentor ele... – Ao terminar de dar a notícia Tony, é interrompido por Joel.

- Está morto...? – Joel então abaixa a cabeça tentando fazer com que Tony não o visse chorando.

- Sim...

Joel então acorda, e nota que estava cochilando no banco traseiro do carro.

- Joel? Você está bem? – Pergunta Marcus ao notar que ele acordou trêmulo.

- Sim... Eu acho. – Responde Joel olhando para a janela do carro.

A manhã com névoa e barulhenta trocava de lugar com uma manhã iluminada e calma, Joel parecia estar ainda mais confuso de que quando saiu do beco.

- Chegamos. – Dizia Marcus estacionando o carro.

Marcus então sai do carro, e ao abrir a porta para quê Joel saísse alguém se aproxima.

- Retire as algemas dele. – Dizia uma voz rouca e calma, uma voz masculina.

- Hein? – Marcus se vira pra tentar olhar quem era.

- Não vai obedecer? – Era Claud que se aproximava.

- Sim senhor! – Dizia Marcus sorridente, nunca esteve tão feliz ao realizar uma ordem.

- Senhor? Por que mandou tirar minhas algemas? – Pergunta Joel mais confuso ainda.

- Vai querer confessar o crime agora? – Dizia Claud com um tom irônico.

- Como eu posso confessar uma coisa que não fiz? – Respondia Joel sério.

- Então vamos. Agora você é o responsável por este caso, e eu irei lhe acompanhar. – Claud então abria a porta da frente do carro e entrava. – Não demora muito, vai que eu mudo de idéia.

- Vamos lá Joel, ta na hora de mostrar que não foi você que fez isto.

Eles confiam em mim... Irei fazer de tudo para esclarecer este caso.


- Certo, vamos, preciso provar quem é o verdadeiro culpado.

Joel então entra novamente no carro, e os três se dirigem mais uma vez à cena do crime.

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Enigma - Joel Elynton Empty Re: Enigma - Joel Elynton

Mensagem  Bento Quevedu Sex Jul 15, 2011 9:44 am

Bear, estou tão confuso quanto Joel, mas isso é bom, sua escrita está progredindo, e a história tendo um grande desenrolar. Claro que não vou deixar de acompanhar =)

Abraços.
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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 3 - Parte 4

Mensagem  Bear Yuki Sex Jul 22, 2011 1:09 am

Enigma – Joel Elynton

Entre os Suspeitos
Dia 15 de Janeiro de 2007. – Dentro do Carro, a caminho do local do crime.



Agora com a permissão de Claud para investigar, posso provar que realmente não sou culpado, nem que isso demore o dia inteiro.

- Joel... – Dizia Claud com a voz bem baixa.

- Sim? – Joel olhava atentamente para Claud, que ia no banco da frente.

- Você me lembra muito seu mentor, Gruel. – Claud então abaixava sua cabeça.

- Por que senhor? – Joel parecia estar feliz pelo que Claud disse.

- Você é determinado, e mantém sua opinião até o final, pode até modificá-la, porém a mantém... Você é um exemplo de detetive. – Claud então olhava para Marcus que esta ao seu lado dirigindo. – E Marcus não fica atrás...

- Obrigado senhor. – Agradecia Marcus, enquanto Joel ficara calado.

- Joel, não acha que só por que eu estou lhe elogiando que eu estou dizendo que você é inocente, ainda há muitas coisas para serem explicadas, e se não forem bem explicadas eu mando Marcus colocar as algemas novamente. – Claud então dava um sorriso e se virava para olhar Joel.

- Sim senhor. Irei fazer o melhor para explicar tudo. – Joel então abria um pequeno sorriso.

Pode ser que eu demore a desvendar, porém eu irei, afinal de contas sou subordinado de Gruel Donnel. Porém este caso não tem suspeito, é melhor eu deixar para pensar nisto quando chegar ao lugar.
- Chegamos. – Dizia Marcus parando o carro.

O Primeiro a sair do carro é Joel, ao o ver saindo do carro, Kétrin se aproxima.

- Como você voltou? Eu não havia dado ordens para lhe levar preso? – Kétrin então colocava sua mão na testa, como estivesse desapontada. – Parece que esta é realmente uma terra sem lei.

Ao ouvir aquilo, Joel fica calado como se estivesse esperando por alguma coisa.

- Fui eu que mandei soltá-lo. – Claud abria a porta do carro e saia.

- Senhor Claud... – Kétrin então engolia em seco.

- Ah, e outra coisa, agora o responsável pelo caso é Joel, ele irá investigar o caso, e eu irei acompanhá-lo. – Claud então fechara a porta do carro que ainda estava aberta.

- Sim senhor, como quiser... – Kétrin se retira do lugar, desapontada.

- Marcus, você irá ajudar Joel na investigação, caso precisem de alguma coisa, estarei aqui. – Claud então se escorava no carro.

- Sim senhor. – Marcus então ia para próximo de Joel.

- Senhor, uma pergunta, quem foi que relatou o caso? – Perguntava Joel meio pensativo.

- Bom, não fui eu que recebi a ligação de pedido, porém posso perguntar, caso queira. – Respondia Claud.

- Se o senhor poder ficarei agradecido. – Joel então olhava ao redor para tentar ver o local.

Não parece nada que chame a atenção... Espere, aquele telefone público fica perto de uma casa de festas, e o anúncio acima diz que houve festa esta noite...

- Um minuto, irei ligar para o departamento, para pegar a informação que você precisa. – Claud retirava um celular de seu bolso.

- Enquanto ele telefona para o departamento que tal irmos para o local? – Dizia Marcus olhando para Joel.

- Claro, vamos lá. – Joel então saia em direção do beco.

Os dois então entram no beco, ainda havia alguns cientistas forenses colhendo informações.

Um beco úmido, sujo e estreito, aqui está a lata de lixo na qual eu me apoiei ao sentar...

- Senhor. – Dizia Joel se aproximando de um cientista que estava perto do local onde estava o corpo. – Já tem o resultado da autopsia? – Pergunta Joel.

- Sim senhor. – O homem então pegava a prancheta que estava em sua mão e a abria, momentos depois de ler um pouco ele exclama. – Parece que a causa da morte foi um tiro que entrou um pouco acima do peito e saiu pelas costas, a hora da morte foi por volta de 2h45m desta madrugada, aqui está algumas fotos do corpo. – O homem entregava algumas fotos.

- Oh, obrigado. – Joel então começava a olhar as fotos.

Interessante parece que o tiro foi dado de cima... E saiu pelas costas.

Joel então olha ao redor no beco, e nota que havia escadas em algumas varandas.

- Você sabe se já fotografaram acima das varandas? – Pergunta Joel.

- Não achamos necessário senhor. – Dizia o homem um pouco receoso no que estava falando.

- Em uma investigação todo cuidado é pouco, qualquer lugar pode conter provas, Marcus poderia pedir para fotografarem o local? – Joel então olhava para Marcus, e entregava as fotos para o homem.

- Sim senhor. – Marcus saia do lado de Joel e ia até a entrada do beco, onde havia uma equipe de policiais.

A entrada do tiro foi acima do peito quase no ombro, a saída foi pelas costas muito mais abaixo da entrada, isso realmente indica que o tiro foi dado por uma pessoa que estava no alto, e não havia pólvora na entrada da bala, o que indica que não foi tiro a queima-roupa. Parece que a pessoa estava realmente tentando me incriminar, o assassino nem se quer chegou perto da vítima.

- Pronto, eles já irão fotografar o local. – Dizia Marcus que se aproximava.

- Obrigado Marcus. – Joel agradecia a Marcus pelo favor, afinal de contas Marcus estava mais vigiando ele do que ajudando.

- Este local parece ser perfeito para um crime. – Dizia Marcus olhando ao redor.

Parece que ele também já está entendendo o crime.

- Sim Marcus, é um local... – Joel é interrompido por Claud que se aproximava com o celular em mãos.

- Joel, a denúncia foi anônima, mas parece que foi uma mulher, e o local estava muito barulhento. – Claud então coloca o celular que estava em sua mão no bolso, e passa a olhar para Joel.

Então parece que a denúncia realmente foi feita do telefone público que fica perto da casa de festas, mas espera...

- Senhor Claud, a que horas o departamento recebeu a ligação de denúncia? – Pergunta Joel cruzando seus braços.

- Pelo que o guarda me disse, por volta de 1h30m desta madrugada. – Responde Claud que então também cruza seus braços.

- Bingo! – Exclama Joel apontando para Claud com a mão aberta ao ouvir aquilo.

- O que foi Joel? – Pergunta Marcus que não parecia entender.

- Isto é uma contradição no crime, o laudo do médico diz que a vítima foi assassinada por 2h30m, porém vocês receberam a ligação 1 hora antes, Senhor Claud por que não mandaram uma equipe para o local? – Joel então fecha os olhos e cruza os braços novamente.

- Bom. Denúncias recebidas pela madrugada não são atendidas por causa do horário, porém é tratado com urgência ao amanhecer. – Responde Claud um pouco pensativo também.

Interessante, as ligações desta hora são atendidas com urgência pela manhã.

- E que horas para o atendimento de denúncias no Departamento? – Joel então abre os olhos e olha para Claud.

- Espera um momento, por se tratar de denúncias o atendimento é aberto a madrugada inteira, não? – Dizia Marcus olhando para Claud.

- Na verdade não. – Claud então balança a cabeça negativamente. – Por ser um departamento particular nós temos um horário de atendimento que vai das 4 horas às 2 horas da madrugada, ou seja, tem 2 horas de troca de turno.

Então podemos dizer que o assassino sabia sobre isso, e queria ter certeza sobre a vinda da polícia.

- Muito obrigado Claud, e eu acho que já posso provar a minha inocência, isso é claro se você puder lembra o que foi dito na denúncia. – Joel olha para trás, em direção do local onde estava o corpo, e passa a olhar o chão.

- Claro, na verdade não fui eu que atendi a ligação foi algum dos atendentes que trabalham no departamento, ele disse o seguinte, “Senhor, recebemos um chamado pela madrugada de urgência para a área Leste da cidade, parece que há um cadáver em um beco e um homem perto dele...” – Claud é interrompido por Joel.

- Note nesta parte, “[...] há um cadáver em um beco e um homem perto dele...” o tiro que matou a vítima foi dado em algum lugar alto, e se o corpo estava no chão, e eu estava perto dele então... – Joel também é interrompido por alguém que se aproximava.

- Jovem Joel, Joel Elynton, vejo que seu mestre lhe ensinou bem. – Dizia uma voz grave e calma que vinha de longe, a voz aparentava ser masculina.

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Mensagem  Bento Quevedu Sex Jul 22, 2011 6:55 am

*------------------*

Demorou, mas veio algo muito bom, "mistérios", adoro esse tema. Aguardo demais.

Abraços.
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Enigma - Joel Elynton Empty Capítulo 3 - Parte 5

Mensagem  Bear Yuki Seg Ago 15, 2011 1:24 pm

Enigma – Joel Elynton

Entre os Suspeitos
Dia 15 de Janeiro de 2007. – Beco, lado leste da cidade.



Joel ainda estava parado perto de Marcus e Claud, ao ouvir a voz da pessoa que se aproximava se vira calmamente para ver quem poderia ser.

- Jason, o que você está fazendo aqui? – Pergunta Claud ao notar o filho.

- Trabalho Claud, apenas trabalho. – Responde Jason ainda olhando para Joel. – Você é realmente um bom detetive. – Ele então aponta para Joel.

- Obrigado, mas, eu não o conheço... – Dizia Joel olhando para o homem que estava entre Marcus e Claud agora.

- Oh onde estão meus modos, meu nome é Jason Ellerson, e estou aqui para... – Jason para de falar ao notar que Joel o estava olhando. – Oh não, não pense que estou aqui para atrapalhar ou lhe prender, pense como se eu estou aqui para dar auxílio.

- Você, você não é do departamento... – Joel então passa a cruzar os braços.

- Não, sou do governo, a vítima... Ela é estava envolvida no caso Homicídio 98, assim que o governo soube que ele estava morto, para ser mais preciso, que ele foi assassinado, me enviaram para analisar o caso, mas pelo visto você está fazendo um ótimo trabalho. – Jason então olha para os dois que estavam ao seu lado, Marcus e Claud.

- Certo, voltando ao caso, Claud agora você acredita que não sou o assassino? – Pergunta Joel olhando fixamente para Claud.

- Joel, não é a mim que você deve convencer, e sim a Kétrin. – Claud parecia estar calmo, porém dava para notar em seu olhar que acreditava em Joel.

- Pensei que eu estava responsável pelo caso... – Disse Joel receoso.

- Sim e está, porém se provar para mim e o pessoal no tribunal podem pensar que eu estou dando mole ou algo do gênero, por isso deve provar para o segundo detetive responsável, no caso segunda detetive, ou seja, Kétrin... – Explica Claud um pouco certo de que Joel conseguiria convencer.

Joel abaixa a cabeça e passa a mão na testa demonstrando estar nervoso.

Provar algo do gênero para ela... Não vai ser nada fácil.


- Jason você sabe se a vítima havia algum inimigo. – Pergunta Joel, porém já sabia da resposta, por ser um criminoso deveria ter vários.

- Não. – A resposta de Jason faz com que todo mundo mude o seu jeito. – Não ele não tem inimigos.

- Espere um momento... Como assim? – Pergunta Marcus sem entender muita coisa.

- Não posso falar muita coisa, tudo sobre o caso é de completo sigilo. – Jason então para de falar e passa a mão na cabeça. – Porém.
- Porém? – Repete Joel olhando para Jason.

- Porém, eu acredito em vocês e acho que não irão dizer nada do que eu dizer aqui, certo? – Jason então olha para todos que estavam a sua volta.

- Não se sinta obrigado a dizer. – Joel descruza seus braços e passa a mão em sua cabeça, então abaixa a cabeça.

- Jason, se não quiser dizer, não precisa. – Concorda Claud olhando fixamente para Jason.

- Não me sinto obrigado, acredito em vocês, e principalmente vejo que Joel tem talento, acho que se eu disser o que sei isso poderá ajudar Joel a resolver o caso. – Jason então dá um leve sorriso para saberem que está tudo bem.

- Muito obrigado Jason... – Joel não era muito bom em agradecimentos, não sabia como agir quando alguém o ajudava, ele então abaixa a cabeça para tentar demonstrar que está confuso.

- Certo, por onde posso começar. – Jason então passa a mão em seu queixo. – Tentarei explicar o que disse anteriormente, não que Ryan não tivesse inimigos, na verdade ele tinha vários. – Jason então é interrompido.

- “Tinha”? Como assim? – Questiona Joel um pouco confuso.

- Ele tinha vários inimigos, porém todas as pessoas que se diziam inimigas de Ryan foram parar na cadeia, com ou sem motivo, algumas foram acusadas de homicídio sem ter participação, outras foram parar no meio de um homicídio e no final eram culpadas e então iam parar cadeia, não importava como, mas todos os inimigos de Ryan iam para a cadeia de um jeito ou de outro, chegou a um momento que todos ficavam com medo de se tornar inimigos de Ryan então passavam simplesmente a ignorá-lo. – Jason então olha para todos, e nota que eles ainda olhavam fixamente para ele. – É só isso que sei a respeito dos inimigos, e saibam que além de mim vocês são os únicos que sabem.

Inimigos de Ryan vão para a cadeia com ou sem motivo... Interessante.

Assim que Jason termina de explicar, um cientista forense chega para dar informações.

- Senhor, estou incomodando? – Pergunta o cientista se aproximando.

- Não, o que quer? – Marcus apenas vira um pouco a cabeça com intenção de enxergar.

- Aqui estão algumas fotos que foram tiradas da varanda e... É melhor o senhor ver. – O Cientista então entrega algumas fotos que estavam em uma prancheta.

Marcus pega as fotos e após dar uma olhada, entrega para Joel que estava a sua frente.

- Eu acho que o senhor vai entender melhor do que eu, hehe. – Ele dá um leve sorriso e após entregar as fotos para Joel coça a cabeça.

- Joel, espero que não demore muito a resolver este caso. – Jason então se vira em direção da saída do beco.

- Como sabe que eu vou conseguir resolve-lo? – Questiona Joel segurando a prancheta.

- Você é subordinado de Gruel Donnel, é claro que vai. Bom, é isso, até mais. – Jason então sai do beco.

Ele é confiante igual o pai, porém os atos dele me intrigam.

- Joel? – Marcus passa a mão na frente do rosto de Joel que se espanta.

- Hã? Oi. – Disse Joel ao se espantar, mais uma vez havia se perdido em seus pensamentos.

- Você parecia está meio... Paralisado. – Marcus então olha para Claud que se calou desde que Jason saiu do beco. – E Claud também, afinal de contas o que há de errado com vocês?

- Bom, eu acho que já disse o que tinha que dizer, se não se importam vou voltar para o carro agora. – Claud também sai do beco, parecia estar com pressa.

- Ele não foi para o carro. – Dizia Joel com a voz bem baixa enquanto olhava para a saída do beco.

- Joel, você não vai ver as fotos? – Marcus então aponta para as fotos que estavam na mão de Joel.

- Ah, claro. – Joel então olha as fotos.

As fotos mostravam a varanda que não aparentava nada de anormal, a não ser por uma coisa.

- Isso parece ser um cacto... – Joel então olha para Marcus.

- Um cacto? O que isso tem de mais? – Pergunta Marcus aparentando não entender muita coisa.

- Nada. – Joel então continua olhando as fotos.

O dia passava devagar, as nuvens pareciam paradas, o beco onde Joel e Marcus estavam já estava praticamente deserto, se não fosse por Joel e Marcus e alguns cientistas na entrada o lugar já estaria deserto, porém um pouco mais adiante da saída do beco.

- Espere Jason... – Uma voz feminina pediu.

Jason se vira calmamente e nota que era Kétrin.

- O que quer Kétrin? – Pergunta Jason um pouco surpreso por Kétrin ter ido atrás dele.

- O que você disse para Joel? – Questiona Kétrin parecendo um pouco preocupada.

- Nada que é de seu interesse. – A resposta de Jason pareceu deixar Kétrin ainda mais preocupada, ele gostara disso. – Por que quer saber?

- Por nada. – Kétrin então se vira.

- Kétrin, se estiver escondendo alguma coisa saiba que eu vou descobrir, cedo ou tarde, mas vou. – Jason então também se vira.

- Não fale comigo como se eu fosse uma mulher qualquer. – Kétrin então se retira.

- Ela realmente não está normal. – Jason também se retira.

A investigação prosseguia no beco, Joel estava tentando colocar as peças em seus lugares, porém não havia ninguém a quem ligar as peças e isso tornara o caso complicado.

- Como poderemos prosseguir no caso sem suspeitos? – Pergunta Marcus um pouco preocupado.

- Não temos suspeitos, porém temos testemunhas... – Responde Joel um pouco receoso em suas palavras.

- Testemunhas? Como assim? – Marcus parecia não entender muita coisa.

- Marcus olhe ao seu redor, isso são apartamentos, impossível alguém que more neles não tenha visto nada. – Explica Joel pensativo.

- Senhor, esta mulher disse que viu algo. – Falava um Policial enquanto entrava no beco. – Ela disse que se cham...

O policial é interrompido pela garota, não aparentava ter mais de 20 anos, seus cabelos loiros brilhavam a luz do sol que havia aparecido no beco, seus olhos de uma cor tão escura quanto a escuridão da noite, fez com que Marcus ficasse sem palavras.

- Não preciso que me apresente! Meu nome é Elayne Roseburd. – A voz da garota era calma e fina, porém conseguia impor respeito. – E eu posso ajudá-los, é claro, em troca de um favor.

- Elayne Roseburd... Este sobrenome não me é estranho... – Disse Joel enquanto abaixava a cabeça.

Roseburd... É claro Ermiliam Roseburd o Ladrão de fama nacional, como ele era conhecido mesmo...? O grande ladrão Almaras, pelo que eu me lembro também, alguns policiais ousam dizer que o nome dele envolve duas palavras, Alma e Palavra, agora o que significa ainda é um segredo...

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Bom pessoal, vou postar a Parte 6 do Cap 3 só depois que eu editar os capítulos anteriores, por isso eu acho que vai demorar D:

Até o próximo capítulo ^.^
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